Última atualização: 17/01/2023
Confira esse roteiro completíssimo para conhecer a cidade de Sintra, localizada em uma região serrana que abriga muitos palácios e atrações formando um belo patrimônio mundial!
A CIDADE DE SINTRA
Sintra é uma vila portuguesa localizada a 30 km de Lisboa que é sede do município de Sintra, contando com pouco menos de 390 mil habitantes, ou seja, o segundo mais populoso de Portugal. O nome da vila surgiu de Suntria, uma referência ao sol. No século XIX, Sintra se tornou o primeiro centro da arquitetura romântica europeia. O Rei Fernando II transformou um mosteiro em ruínas em um castelo onde foi possível manifestar o uso de elementos góticos, egípcios, mouros e renascentistas. Além disso, houve a criação de um parque que mistura espécies de árvores locais e também exóticas.



PAISAGEM CULTURAL DE SINTRA: PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE DA UNESCO
Desde 1995, a Paisagem Cultural de Sintra está listada como Patrimônio da Humanidade da UNESCO. O título abrange o centro histórico da vila, vários monumentos, uma parte da Serra de Sintra e de sua vegetação natural e o complexo de parques, jardins, mosteiros e castelos que apresentam uma belíssima arquitetura. Essa combinação única de parques e jardins influenciou o desenvolvimento da arquitetura paisagística em toda Europa comprovando a importância histórica, cultural, artística e ambiental do local.

A maior parte das atrações está sob administração dos Parques de Sintra, incluindo: o Palácio Nacional de Sintra, Parque e Palácio Nacional da Pena, Abegoaria da Quinta da Pena, Chalet e Jardim da Condessa d’Edla, Parque e Palácio de Monserrate, Quintinha de Monserrate, Castelo dos Mouros, Convento dos Capuchos, Vila Sassetti, Palácio Nacional de Queluz e Escola Portuguesa de Arte Equestre. Veja o panfleto informativo aqui.

QUANDO VISITAR SINTRA
Sintra é um ótimo local para se visitar durante o ano todo. As temperaturas costumam ser agradáveis variando pouco, com máximas de 25ºC no verão e mínimas de 12ºC no inverno. Os meses mais quentes concentrados de julho a outubro, e os meses mais frios de janeiro a março. Os meses com menos chuvas são julho e agosto e os mais chuvosos são novembro e dezembro. O problema no verão são as multidões de turistas que desembarcam na cidade diariamente e podem deixar os passeios um pouco estressantes e caros, já que as diárias dos hotéis também costumam a subir. Portanto, nossa dica é procurar conhecer a cidade nos meses de março, abril, maio, setembro e outubro.

Mas, você também pode considerar que vale a pena participar de algumas festas interessantes que ocorrem na cidade, tais como as importantes Festas de São Pedro de Penaferrim (junho); e o Festival de Sintra (setembro/outubro), que teve início em 1957 e se tornou um marco histórico da tradição musical sintrense.
COMO CHEGAR E SE LOCOMOVER EM SINTRA
As maneiras mais comuns para poder chegar à vila de Sintra é de carro ou de trem. Nós estávamos de carro porque ficamos hospedados na cidade em um hotel com estacionamento, mas se não é o seu caso, recomendamos que utilize o trem (chamado de “comboio” em Portugal) para passar o dia na cidade ou participe de uma excursão turística de ônibus a partir de Lisboa. Sintra é uma vila de ruas sinuosas e bastante estreitas. A maior parte das atrações não ficam no centro da vila, mas sim espalhadas pela bela Serra de Sintra. Nesta viagem que fizemos em Portugal alugamos um carro, mas foi melhor deixá-lo estacionado no hotel e usar transporte público e caminhar, pois o trânsito é bem congestionado e há poucas vagas de estacionamento nas atrações.

TREM
Para ir de trem, é melhor usar o Urbano, operado pela empresa CP – Comboios de Portugal, cujo bilhete simples custa 3,50€. Utilize o site oficial para fazer simulações de horários e estações. As principais estações de Lisboa, todas com partidas cada 10 minutos na semana, 30 minutos no fim de semana e feriados, e ligação com o metro são: Oriente (45 minutos de viagem), Rossio (40 minutos), Roma-Areeiro (38 minutos), Entrecampos (36 minutos) e Sete Rios (33 minutos). Veja o mapa das linhas e estações de trem abaixo.

>> ROTAS TURÍSTICAS DE ÔNIBUS
Há duas rotas de ônibus estilo hop on hop off que passam pelas atrações mais importantes de Sintra. Elas são oferecidas pela empresa de ônibus Scott URB e funcionam somente em uma direção, pois as estradas são estreitas. Você paga a tarifa e pode descer e subir em todos os pontos de ônibus uma única vez. Você pode comprar a passagem diretamente com o motorista do ônibus. A tarifa do bilhete que inclui todos os ônibus turísticos hop on hop off custa €11,50 e você pode comprar aqui ou diretamente com o motorista.
>>> ROTA 434: CIRCUITO DA PENA
Essa rota é utilizada par conhecer o centro de Sintra, o Palácio Nacional de Sintra, o Palácio Nacional da Pena e o Castelo dos Mouros. O itinerário segue abaixo:
Estação de Sintra → São Pedro de Sintra → Vila de Sintra → Castelo dos Mouros → Palácio da Pena → Vila de Sintra → Estação de Sintra

Uma passagem só de ida para esta rota custa €3.90 e a opção hop on hop off custa €6.90. O primeiro ônibus sai às 9h30, mas os horários variam conforme a época do ano, com duas tabelas de horários diferentes, uma para o verão e outra para o inverno (época baixa – de final de outubro a final de março).
>>> ROTA 435: VILLA EXPRESS 4 PALÁCIOS
Essa rota foi desenvolvida para passar por 4 Palácios: a vila de Sintra e o Palácio Nacional de Sintra, a Quinta da Regaleira, o Palácio de Seteais (atualmente, um luxuoso hotel), o Palácio de Monserrate. Confira abaixo a rota do ônibus (autocarro, em Portugal):
Estação de Sintra → São Pedro de Sintra → Vila de Sintra → Quinta da Regaleira → Palácio de Seteais → Palácio de Monserrate → Colares (403/441) → Rib. Sintra → Montes Santos → Estação de Sintra

O primeiro ônibus sai às 9h30, mas os horários variam conforme a época do ano, com duas tabelas de horários diferentes, uma para o verão e outra para o inverno (época baixa – de final de outubro a final de março).

>> TOURS E EXCURSÕES EM SINTRA
Uma das opções interessantes para conhecer a cidade sem se preocupar com transportes é participar de uma excursão partindo de Lisboa que levará os visitantes para as principais atrações da cidade. Abaixo, você vai encontrar algumas opções bacanas para conhecer a cidade. Clique para ver mais opções e detalhes sobre cada uma delas.
O QUE FAZER EM SINTRA
Para ajudar a organização de sua viagem à Sintra, colocamos todas as dicas mencionadas no mapa interativo abaixo. As atrações do centro de Sintra e aquelas que estão na rota 435 de ônibus (linha verde) estão em roxo; as atrações que estão na rota 434 de ônibus (linha laranja) estão na cor azul; atrações mais distantes, em rosa, e em Queluz, em laranja; além de dicas de hospedagem e pontos importantes estão em preto; e dicas de restaurantes estão em vermelho. Em seguida, confira detalhes sobre cada um deles.
>> DIA 1: CENTRO DE SINTRA, QUINTA DA REGALEIRA E PALÁCIO DE MONSERRATE
1. CÂMARA MUNICIPAL DE SINTRA & PELOURINHO
Localizada a menos de 200 metros da estação de trem da cidade, a Câmara Municipal de Sintra, ou Paço do Concelho de Sintra, está instalada em um edifício concluído em 1909 no local onde antes ficava a antiga Capela de São Sebastião. O belo edifício apresenta fachadas decoradas de maneira austera, com janelas neo-manuelinas ornamentadas. Ele possui uma bonita torre com cobertura piramidal revestida com azulejos e, no topo, fica uma esfera armilar.

O interior do edifício é formado por uma planta quadrangular e conta com um lindo claustro que possui um pequeno terraço no piso superior que apresenta decoração em estilo neo-manuelino e renascentista. Bem em frente à Câmara Municipal fica o novo Pelourinho de Sintra, uma estrutura alta colocada no local em 1940, seguindo os elementos arquitetônicos do anterior, construído no século XVI, que ficava em frente à Igreja e Nossa Senhora da Misericórdia. A estrutura tem três degraus hexagonais e é composto por uma “base poligonal estrelada, fuste torso e capitel decorado com folhas de acanto”.
- Endereço: Largo Dr. Virgílio Horta, 2714-501 Sintra, Portugal

2. PALÁCIO NACIONAL DE SINTRA
O Palácio Nacional de Sintra, também chamado de Palácio da Vila, é a residência real medieval mais bem preservada em Portugal, sendo habitada de forma contínua desde, pelo menos, inícios do século XV até finais do século XIX. Sua história tem origem em um palácio primitivo do século XIV. Em 1489, uma ampla renovação foi iniciada tanto para aprimorar a estrutura do edifício quanto para aperfeiçoar sua decoração interior com belos azulejos. Em 1505, foram iniciadas as obras da ala manuelina (em estilo gótico tardio português) do palácio com várias decorações em relevo e, em 1508, foi a vez da famosa Sala dos Brasões. Nos séculos seguintes, muitas alterações e ampliações foram feitas no palácio, inclusive renovando as pinturas dos tetos. Uma triste história associada ao palácio é a do mentalmente instável Rei Afonso VI, que foi deposto por seu irmão Pedro II e forçado a viver sem sair da residência de 1676 até sua morte em 1683.

Em 1755, o forte terremoto causou danos severos na estrutura do palácio e foi necessário realizar obras para restaurá-lo. A maior perda foi a torre sobre a Sala Árabe, que desabou. Neste período, também foi erguida a ala que liga o Jardim da Preta ao Pátio dos Tanquinhos. O Palácio de Sintra tem uma planta diferente, em forma de “V” e um dos destaques são as duas chaminés cônicas que possuem 33 metros de altura. No final do século XIX, o palácio foi residência de D. Maria Pia de Saboia, mãe do Rei Carlos I. Com o fim da monarquia, o palácio foi declarado Monumento Nacional, em 1910. Na década de 1940, ele foi restaurado procurando-se devolver o antigo esplendor acrescentando móveis antigos de outros palácios e restaurando os painéis de azulejos. Desde então, o Palácio de Sintra tem sido uma importante atração turística histórica. Entre os principais cômodos estão: a Sala dos Archeiros, a Sala Moura ou Árabe, a Sala das Pegas, a Sala dos Cisnes e a Sala dos Brasões, a Sala das Sereias e a Sala da Audiência, a Sala Chinesa ou do Pagode, o Quarto de D. Sebastião, o Quarto-Prisão de D. Afonso VI e a Cozinha.
- Endereço: Largo Rainha Dona Amélia, 2710-616 Sintra, Portugal
- Horários: diariamente de 9h30 às 18h30 (última entrada 30 minutos antes do fechamento)
- Entrada: 10€ para o palácio (9.50€ – desconto de 5% comprando online) | gratuita para o jardim
- Audio guide: 1.09 € (aplicativo exclusivo do palácio) ou 3.99 € (inclui 5 Palácios Pena, Sintra, Queluz, Monserrate e Convento dos Capuchos)
- Dica: reserve cerca de 1 hora para conhecer o palácio
Leia mais: Palácio Nacional de Sintra: Visita detalhada e 20 destaques

3. TORRE DO RELÓGIO
Não se sabe ao certo, mas acredita-se que a Torre do Relógio, também chamada de Torre da Antiga Cadeia da Vila, tenha sido construída no século XVI, no reinado de D. Manuel I ou de D. João III. Foi danificada durante o terremoto de 1755 e a estrutura como pode ser vista nos dias atuais deve ter sido erguida século XVIII, devido a uma reforma encomendada pelo Marquês de Pombal. Não se sabe ao certo quando a torre foi concluída, mas supõe-se que seja por volta de 1773. A torre atual possui uma planta quadrangular com um catavento de ferro no topo. Apenas a frente da torre está visível na sua totalidade, já que do lado esquerdo fica o edifício dos Correios, que até 1911 abrigava a cadeia pública, e do lado direito um sobrado (comércio embaixo e habitação no andar superior), que anteriormente abrigava a antiga Casa da Câmara até o final do século XVIII.
- Endereço: Praça da República 26, 2710-616 Sintra, Portugal

4. IGREJA DE SÃO MARTINHO
A Igreja de São Martinho é a principal igreja de Sintra. construção românica original, provavelmente finalizada em 1283, foi substituída no reinado de D. Dinis por uma igreja gótica, durante o século XIII. A igreja passou por algumas restaurações nos períodos renascentista e maneirista. Em 1755, ela ficou seriamente danificada devido a um forte terremoto. Posteriormente, foi reconstruída, mantendo características arquitetônicas do século XVIII. Da estrutura antiga, restou apenas a estrutura gótica da capela-mor e três tábuas pintadas em meados do século XVI. O púlpito é feito de mármore com uma cobertura de talha dourada. O altar é barroco também decorado com talha dourada, apresentando a imagem de Cristo crucificado. A igreja também conta com um Museu de Arte Sacra que exibe alguns itens de escultura, pintura, prataria, pergaminhos do século XV e também livros de temática religiosa.
- Endereço: R. Biquinha 1-A, 2710-542 Sintra, Portugal
- Horários: de segunda a sexta de 11h às 15h | sábado de 11h às 16h | domingo de 10h às 12h e de 14h30 às 20h30 | confira aqui
- Entrada: gratuita


5. QUINTA DA REGALEIRA
Construído a partir de 1697, a Quinta da Regaleira é uma propriedade de 4 hectares composta por um palácio e uma capela em estilo romântico, incluindo também um belo parque com lagos, grutas, poços, fontes e diversas construções. O palácio, projetado pelo arquiteto italiano Luigi Mani, também é conhecido como “Palácio de Monteiro, o Milionário”, uma referência ao seu antigo proprietário António Augusto Carvalho Monteiro. Ele também faz parte da Paisagem Cultural de Sintra, listada como Patrimônio da Humanidade da UNESCO.

O terreno que hoje é a Quinta da Regaleira teve muitos proprietários ao longo dos anos. Pertenceu à Viscondessa da Regaleira, família de abastados comerciantes do Porto, e, em 1892, foi vendida a Carvalho Monteiro Monteiro. Ele adicionou edifícios diferentes que supostamente continham símbolos relacionados à alquimia, Maçonaria, Cavaleiros Templários e Rosacruzes. A arquitetura evocava os estilos romano, gótico, renascentista e manuelino. A construção da atual propriedade começou em 1904 e a maior parte dela foi concluída em 1910. A propriedade foi posteriormente vendida e revendida até ser adquirida pela Câmara Municipal de Sintra, em 1997, que iniciou um extenso projeto de recuperação em toda a propriedade. A quinta foi aberta ao público em 1998 e também começou a sediar eventos culturais. Entre os principais destaques da Quinta da Regaleira estão:
- PALÁCIO DA REGALEIRA: O palácio contém cinco andares (o piso térreo, três andares superiores e um piso subsolo). A fachada da estrutura é caracterizada por pináculos exuberantemente góticos, gárgulas, capitéis e uma impressionante torre octogonal. O Piso Térreo é composto por uma série de corredores que ligam a sala de estar, sala de jantar, sala de bilhar, varanda, alguns quartos menores e várias escadas. Por sua vez, o Primeiro Piso contém quartos e um quarto de vestir. O Segundo Piso contém o escritório de Carvalho Monteiro e os quartos das empregadas. O Terceiro Piso contém a sala de passar roupas e uma sala menor com acesso a um terraço. Por fim, o Piso Subsolo contém os quartos dos empregados, a cozinha (que contava com um elevador para levar os alimentos até o térreo) e os depósitos.
- CAPELA DA REGALEIRA: Trata-se de uma capela católica situada em frente à fachada principal do palácio e com arquitetura muito semelhante. O interior da capela é ricamente decorado com afrescos, vitrais e estuques luxuosos. Os afrescos contêm representações de Teresa de Ávila e Santo Antônio, além de outras representações religiosas. O piso apresenta representações da esfera armilar dos descobrimentos portugueses e da Ordem de Cristo Cruz, cercada por pentagramas. Apesar de seu tamanho relativamente pequeno, a capela tem vários andares.

- PARQUE DA REGALEIRA: Grande parte dos 4 hectares de terra na propriedade consiste em um parque arborizado com diversas estradas e trilhas. As matas estão ordenadamente dispostas nas partes baixas da propriedade, mas são deixadas selvagens e desorganizadas nas partes superiores, refletindo a crença de Carvalho Monteiro no primitivismo. Estruturas decorativas, simbólicas e animadas podem ser encontradas em todo o parque. O parque contém ainda um extenso e enigmático sistema de túneis, que conta com múltiplos pontos de entrada que incluem: grutas, a capela, Lago da Cascata e a “Caverna da Leda”, que se encontra por baixo da Torre da Regaleira. Os famosos “Poços Iniciáticos” são dois poços da propriedade que mais se assemelham a torres subterrâneas ladeadas por escadas, conectando-se a outros túneis através de uma série de passagens subterrâneas. O maior contém uma escada em caracol de 27 metros com vários pequenos patamares. O espaçamento desses patamares, combinado com o número de degraus nas escadas, estão ligados ao misticismo do Tarô.
- Endereço: R. Barbosa du Bocage 5, 2710-567 Sintra, Portugal
- Horários: diariamente de 10h às 18h30 (última entrada 17h30)
- Entrada: 10€ – compre online | 18€ visitas guiadas (1h30) – compre online
Leia mais: Quinta da Regaleira: Atrações e mistérios em Sintra

6. PALÁCIO DE SETEAIS
O Palácio de Seteais é um edifício neoclássico construído entre 1783 e 1787 pelo cônsul holandês Daniel Gildemeester nas terras doadas pelo Marquês de Pombal. Em 1797, alguns anos após a morte do cônsul, sua viúva vendeu o palácio a Diogo José Vito de Menezes Noronha Coutinho, 5º Marquês de Marialva. O palácio foi ampliado entre 1801 e 1802 e transformado em um edifício simétrico em forma de “U”, com a casa do cônsul tornando-se uma de suas alas. Os jardins do palácio foram remodelados seguindo tendências românticas. A antiga e a nova ala foram ligadas em 1802 por um arco neoclássico, construído em homenagem ao príncipe regente D. João VI e à princesa Carlota Joaquina, que nesse ano visitaram o palácio. As paredes de várias salas internas do palácio foram decoradas com afrescos com motivos que incluem vegetação exótica e personagens mitológicos, típicos do gosto neoclássico. Em 1946, o palácio foi adquirido pelo governo português. Desde 1954, abriga um luxuoso hotel 5 estrelas conhecido como Hotel Tivoli Palácio de Seteais. Uma curiosidade é que o palácio é citado no famoso romance “Os Maias” (1888), de Eça de Queirós. Para conhecer o hotel por dentro, aproveite para tomar um chá da tarde ou fazer uma refeição no restaurante ou bar do hotel.
- Endereço: R. Barbosa du Bocage 8, 2710-517 Sintra, Portugal

7. PARQUE E PALÁCIO MONSERRATE
O local onde fica o Palácio Monserrate tem uma história antiga. Em 1093, foi construída uma capela dedicada à Virgem Maria a pedido do primeiro Rei de Portugal, Afonso Henriques, após a Reconquista de Sintra. Em 1540, sobre suas ruínas, foi construída uma outra capela dedicada a Nossa Senhora de Monserrate. Em 1789, um comerciante inglês arrendou o local e construiu uma casa em estilo neo-gótico sobre as ruínas da capela e, em 1809, o famoso poeta inglês Lord Byron visitou a propriedade. Em 1863, o comerciante Francis Cook comprou a propriedade e construiu um palácio sob os restos da casa anterior, convertendo-o em sua residência de verão. O palácio apresenta arquitetura mourisca com elementos neo-góticos. O interior é decorado com elementos arabescos belíssimos. O terraço do palácio dá acesso a um grande parque projetado em estilo romântico com um lago, fontes, grutas e cercado por uma vegetação exuberante. O jardim abriga diversas plantas organizadas de acordo com áreas geográficas.

A propriedade e os campos de caça foram adquiridos pelo Estado português em 1949. Em 1995, a Serra de Sintra, incluindo o Parque de Monserrate, foi definida como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Em 2000, a organização Parques de Sintra assumiu a gestão do palácio e iniciou um programa de recuperação e restauro que permitiu abri-lo ao público.
- Endereço: 2710-405 Sintra, Portugal
- Horários: Parque: diariamente de 9h às 19h (última entrada 1 hora antes do fechamento)
- Palácio: diariamente de 9h30 às 18h30 (última entrada 30 minutos antes do fechamento)
- Audio guide: 1.09 € (aplicativo exclusivo do palácio) ou 3.99 € (inclui 5 Palácios Pena, Sintra, Queluz, Monserrate e Convento dos Capuchos)
- Entrada: 8€ (7.60€ – 5% de desconto comprando online)
Leia mais: Portugal: O eclético Palácio de Monserrate em Sintra

>> DIA 2: CASTELO DOS MOUROS, PALÁCIO DA PENA & ARREDORES
8. CASTELO DOS MOUROS
Situado no topo da Serra de Sintra, com clima caracterizado por baixas temperaturas e elevada precipitação, devido à sua proximidade com o mar e com vegetação densa, o Castelo dos Mouros é um castelo medieval construído no topo de uma colina pelos mouros (muçulmanos) nos séculos VIII e IX. O castelo é uma construção com finalidades militares em um perímetro de 450 metros e foi remodelado e ampliado ao longo do tempo. Conta dois conjuntos de muralhas, sendo o segundo equipado com torres circulares e quadradas. É na segunda muralha que se encontra a entrada principal do castelo. Junto a estas paredes secundárias e entrada encontram-se as ruínas principais das antigas construções, correspondentes às adegas, currais e cisterna. Do lado de fora da parede secundária encontra-se uma capela de nave retangular e estreito presbitério inferior.

O castelo foi um importante ponto estratégico durante a Reconquista da Península Ibérica e foi tomado pelas forças cristãs após a queda de Lisboa em 1147. Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal, confiou a segurança do castelo a 30 habitantes, concedendo-lhes privilégios no foral assinado em 1154. A carta sugeria que os colonos ocupassem e habitassem o castelo, como mecanismo de garantia da segurança e do desenvolvimento da região. Em 1375, o Rei Fernando I de Portugal ordenou a reconstrução do castelo. Embora a estrutura estivesse bem fortificada em 1383, a sua importância militar foi progressivamente diminuindo à medida que, cada vez mais, os habitantes abandonavam o castelo e partiam para o centro da vila de Sintra.

O terremoto de 1755 causou danos consideráveis à capela e afetou a estabilidade do castelo e, em 1838, as torres já se encontravam em ruínas. A partir de 1840, D. Fernando II se comprometeu em fazer algumas reformas e melhorias no castelo. Em 1939, iniciou-se um projeto para reformar as muralhas do castelo. Em 1979, as escavações arqueológicas na Capela de São Pedro foram iniciadas, descobrindo a existência de túmulos funerários medievais, datados da virada do século XIII.
NOVIDADES NO CASTELO DOS MOUROS
Em 2000, a organização Parques de Sintra passou a gerir o monumento e, em 2009, foi criado um Campo de Investigação Arqueológico para conhecer sobre a história de ocupação do castelo que foi responsável por fazer escavações arqueológicas até 2013. Em 2015, foi inaugurado um Centro de Interpretação do Castelo dos Mouros, que fica instalado na Igreja de São Pedro de Canaferrim (38°47’29.5″N 9°23’17.5″W), e conta a história dos povos que por ali passaram desde a pré-história (5 mil a.C.) até a Idade Média (séculos X ao XII). Além de peças antigas recolhidas nas escavações, há também uma maquete do Castelo dos Mouros, um video com a história do local e exibições multimídia interativas.
- Endereço: 2710-405 Sintra, Portugal
- Horários: diariamente de 9h às 18h30 (última entrada 30 minutos antes do fechamento)
- Entrada: 8€ (7.60€ – 5% de desconto comprando online)
- Dica: reserve pelo menos 1 hora e meia para visitar o castelo
Leia mais: Portugal: O histórico Castelo dos Mouros em Sintra

9. PARQUE E PALÁCIO NACIONAL DA PENA
O Palácio de Pena fica no topo de uma colina na Serra de Sintra que representa uma das principais expressões do romantismo arquitetônico do século XIX, sendo considerado o primeiro palácio europeu erguido neste estilo. Além de fazer parte da Paisagem Cultural de Sintra, que está listada como Patrimônio Mundial da UNESCO, o palácio foi eleito uma das Sete Maravilhas de Portugal. A história do castelo começou na Idade Média, durante o reinado de D. João II, quando uma capela dedicada a Nossa Senhora da Pena foi construída no topo da colina. O rei D. Manuel I mandou construir um convento para a Ordem de São Jerônimo. No século XVIII, o mosteiro foi severamente danificado por um raio e o terremoto de 1755 o destruiu, somente sobrevivendo a capela sem grandes danos.


Em 1838, como rei consorte Fernando II, segundo marido da rainha Maria II, decidiu transformar os restos do convento em um palácio que serviria de residência de verão para a família real portuguesa. As obras começaram em 1842 e foram finalizadas em 1854. Após a morte do rei Fernando, o palácio passou para a posse de sua segunda esposa Elisa Hensler, Condessa de Edla. Ela, então, vendeu o palácio ao Rei Luís I para que o palácio fosse usado pela família real. Em 1889, o palácio foi adquirido pelo Estado português, e após a Revolução Republicana de 1910 foi classificado como monumento nacional e transformado em museu. A última rainha de Portugal, a rainha Amélia, passou a sua última noite no palácio antes de deixar o país no exílio. No final do século XX, o palácio foi repintado e as cores originais restauradas nas fachadas vermelhas e amarelas.

ARQUITETURA E DECORAÇÃO
O palácio é mistura intencional de diversos estilos arquitetônicos, incluindo o neo-gótico, neo-manuelino, neo-islâmico e neo-renascentista. Estruturalmente, o palácio é dividido em 4 áreas: as fundações e as suas paredes, com duas portas (uma das quais protegida por uma ponte levadiça); a estrutura restaurada do antigo convento e a torre do relógio; o Pátio dos Arcos em frente à capela, com uma parede de arcos mouriscos; e a zona palaciana e seu baluarte cilíndrico, com interiores decorados em estilo de catedral, com estuques incríveis, paredes pintadas criando ilusões óticas, além de vários revestimentos em azulejo do século XIX, fazendo parte das inúmeras coleções reais.
- Endereço: Estrada da Pena, 2710-609 Sintra, Portugal
- Horários: Parque: diariamente de 9h às 19h (última entrada 1 hora antes do fechamento)
- Palácio: diariamente de 9h30 às 18h30 (última entrada 30 minutos antes do fechamento)
- Audio guide: 1.09 € (aplicativo exclusivo do palácio) ou 3.99 € (inclui 5 Palácios Pena, Sintra, Queluz, Monserrate e Convento dos Capuchos)
- Entrada: 14€ (parque + palácio) | 7,50€ (somente parque)
- Importante: A visita é feita com hora marcada e, por isso, compre antecipadamente pela internet, pois a procura é muito grande. A data e hora indicadas no ticket de entrada correspondem à data e hora de visita ao interior do Palácio da Pena. Lembre-se de considerar o tempo para a deslocação entre a entrada no parque e a entrada no interior do palácio (cerca de 30 minutos)
- Dica: reserve 2 horas para visitar o palácio
Leia mais: Portugal: Palácio da Pena – A principal atração de Sintra


10. CHALET E JARDIM DA CONDESSA D’EDLA
Também conhecido como “Casa do Regalo”, o Chalet e Jardim da Condessa d’Edla foi construído entre 1864 e 1869 por Fernando II, rei consorte da Rainha Maria II, com a sua segunda esposa Elise, Condessa de Edla, uma cantora de ópera nascida na Suíça. O casal planejou o edifício no estilo de um típico chalé suíço, construindo sem um plano estruturado. O chalé era cercado por um jardim, com mais de 200 espécies de plantas, além de lagos e flores, mas esse jardim faz parte do parque do Palácio de Pena nos dias de hoje.

Após a morte de Fernando, o governo português comprou a propriedade da Condessa. No entanto, por falta de cuidado, o chalé foi se deteriorando. Em 1999, o incêndio destruiu parcialmente o chalé. A partir de 2007, foi realizada uma reforma ampla para devolver o chalé ao seu estado original. Em 2011, o chalé e o jardim foram reabertos ao público. É uma construção de tijolos cobertos de gesso e pintados para se assemelhar a tábuas de madeira. As janelas, varandas, corrimãos, são decoradas com cortiça. No interior, a equipe de restauro fez um esforço considerável para identificar o uso das várias salas e reconstituir os elementos decorativos pintados nas paredes.
- Endereço: Estrada da Pena, 2610-609 Sintra, Portugal
- Horários:Parque: diariamente de 9h às 19h (última entrada 1 hora antes do fechamento)
- Chalet: diariamente de 9h às 18h (última entrada meia hora antes do fechamento)
- Entrada: Incluída nos bilhetes de visita ao Parque da Pena e ao Parque e Palácio Nacional da Pena

11. VILA SASSETTI
Vila Sassetti é uma residência localizada na Serra de Sintra construída em 1890 a pedido do empresário Victor Sassetti. Misturando estilos e materiais, incluindo torres circulares e painéis de azulejo do século XVII, além de um belo jardim, ela foi projetada pelo mesmo arquiteto responsável pela Quinta da Regaleira. A casa foi comprada pelo magnata Calouste Gulbenkian e, após seu falecimento em 1955, a nova proprietária ampliou o edifício principal e construir a Casa do Caseiro. A vila passou a ser chamada de Quinta da Amizade. Em 2004, passou a ser propriedade pela Câmara Municipal de Sintra. Seu interior passou por uma ampla restauração em 2011, quando o edifício passou para a administração dos Parques de Sintra. No entanto, o edifício ainda não foi aberto ao público, que pode visitar somente a região do jardim e das áreas verdes nos arredores.
- Endereço: Estrada da Pena 12, 2710 Sintra, Portugal
- Horários: diariamente no verão de 10h às 18h | no inverno de 10h às 17h
- Entrada: gratuita

>> DIA 3: ATRAÇÕES MAIS DISTANTES DO CENTRO + QUELUZ
>> ATRAÇÕES MAIS DISTANTES DO CENTRO
Para chegar às principais atrações mais distantes do centro de Sintra, você pode contar com o uso de carro, Uber, ônibus (rota 403 até o Cabo da Roca), tours partindo de Lisboa, e até trenzinho (Eléctrico de Sintra) para a região da Praia das Maçãs, no litoral português. Confira algumas das principais atrações para incluir no roteiro.
12. CONVENTO DOS CAPUCHOS
O Convento de Santa Cruz da Serra de Sintra, mais conhecido como Convento dos Capuchos, é um convento histórico cuja criação está relacionada a D. João de Castro, vice-rei português na Índia, que se perdeu em uma caçada e, ao dormir embaixo de um rochedo na Serra de Sintra, sonhou com a construção de um templo cristão. Embora não tenha conseguido construi-lo antes de falecer, seu filho colocou o seu sonho em prática. O convento é exatamente o oposto dos palácios da Serra de Sintra, com estrutura extremamente humilde, sem decorações opulentas e com religiosos franciscanos que abdicaram completamente das riquezas mundanas. Embora esteja integrado ao Parque de Monserrate, é preciso acessar o local de carro (há um estacionamento gratuito).
- Endereço: 2705 Colares, Portugal
- Horários: diariamente de 9h às 18h (última entrada 1 hora antes do fechamento)
- Audio guide: 1.09 € (aplicativo exclusivo do palácio) ou 3.99 € (inclui 5 Palácios Pena, Sintra, Queluz, Monserrate e Convento dos Capuchos)
- Entrada: 7€ (6.65 € – desconto de 5% comprando online)
- Como chegar: a melhor opção é pegar um táxi ou Uber

13. CAPELA DE NOSSA SENHORA DA PENINHA
A Capela de Nossa Senhora da Peninha, também chamada de Santuário de Nossa Senhora da Peninha, é uma ótima pedida para quem está a procura de um lugar isolado e tranquilo. Dali do alto é possível ter vistas belíssimas do litoral português.Construída no final do século XVII a quase 490 metros de altitude, a Capela de Nossa Senhora da Peninha foi erguida em estilo barroco e possui um interior decorado com azulejos pintados no século XVIII que retratam cenas da vida da Virgem Maria. Ao lado, fica um edifício construído em 1918 que imitava uma fortaleza, mas nunca foi habitado.
- Endereço: 2705 Colares, Portugal
- Horários: 24 horas por dia
- Entrada: gratuita
- Como chegar: a melhor opção é pegar um táxi ou Uber

14. CABO DA ROCA E FAROL DO CABO DA ROCA
Depois de visitar a cidade, é hora de pegar o carro ou ônibus (Linha 403 verão | Linha 403 inverno) para visitar o litoral do Parque Natural de Sintra-Cascais, que combina praias de areia com falésias rochosas, vegetação rasteira, clima moderado e presença de muitas aves migratórias. Elevado a 140 metros acima do nível do mar, o Cabo da Roca é ponto mais ocidental da Europa continental. No Cabo da Roca fica o Farol do Cabo da Roca, um farol localizado a 165 metros em um promontório de granito e calcário. É um dos faróis mais antigos de Portugal, construído em 1772. As vistas do Oceano Atlântico e das falésias da região são deslumbrantes.



>> EM QUELUZ
Queluz é uma cidade do município de Sintra com pouco mais de 100 mil habitantes. Lá fica o Palácio Nacional de Queluz, um monumento nacional importante que é o terceiro palácio mais visitado de Portugal e onde nasceu D. Pedro IV de Portugal (D. Pedro I, no Brasil). Confira mais, em seguida.
15. PALÁCIO NACIONAL E JARDINS DE QUELUZ
Conhecido como “Versalhes Português” (em referência ao Palácio de Versalhes, na França), o Palácio de Queluz é um palácio do século XVIII localizado em Queluz, uma cidade do município de Sintra, e é um dos últimos grandes exemplos de edifícios em estilo rococó construídos na Europa. O palácio foi construído a partir de 1747 para ser a residência de verão de Dom Pedro de Bragança, que seu casou com a sua sobrinha, a rainha Maria I e se tornou, posteriormente, o rei consorte Pedro III. O palácio acabou sendo o lugar em que Maria ficou presa devido à sua loucura após a morte do marido, em 1786. Após o Palácio da Ajuda ser destruído em um incêndio, em 1794, o Palácio de Queluz tornou-se a residência oficial do príncipe regente português João VI e sua família e assim permaneceu até que a família real fugiu para o Brasil, no final de 1807, após a invasão de Napoleão. Após um incêndio destrui boa parte do interior do palácio em 1934, ele foi amplamente restaurado e aberto ao público.

Em frente ao palácio, fica uma estátua em homenagem a D. Maria I. Tanto o exterior quanto o interior do edifício são ricamente decorados. Os materiais para uso no interior incluíam pedras importadas de Gênova e madeiras do Brasil, Dinamarca e Suécia e mármores coloridos importados da Itália. Os jardins do palácio também merecem destaque, com áreas verdes muito bem cuidadas, estátuas e fontes de água. Uma curiosidade é que uma ala do palácio conhecida como Pavilhão D. Maria I é atualmente o local usado para hospedar chefes de Estado estrangeiros.

Alguns dos destaques são a Sala do Trono, a Sala da Música, a Sala do Lanternim, a Capela, os Aposentos da Princesa D. Maria Francisca Benedita, a Sala do Fumo, a Sala de Jantar, o Corredor das Mangas ou dos Azulejos, a Sala dos Archeiros, a Sala dos Embaixadores, o Pavilhão Robillion, a Sala do Despacho, a Sala das Merendas, o Quarto D. Quixote, o Quarto da Rainha, o Toucador da Rainha, o Pavilhão D. Maria, os Jardins Superiores, o Canal dos Azulejos, o Jardim Botânico, a Cascata Grande, o Lago das Medalhas, e a Biblioteca de Arte Equestre.
- Endereço: Largo Palácio de Queluz, 2745-191 Queluz, Portugal
- Horários: diariamente de 9h30 às 18h30 (última entrada 30 minutos antes do fechamento)
- Audio guide: 1.09 € (aplicativo exclusivo do palácio) ou 3.99 € (inclui 5 Palácios Pena, Sintra, Queluz, Monserrate e Convento dos Capuchos)
- Entrada: 10€ para o palácio (9.50€ – desconto de 5% comprando online) | gratuita para o jardim
- Como chegar: você pode ir de carro, Uber, táxi, ônibus (linhas 25, 101, 106) ou trem (Linha de Sintra, saída na Estação Monte Abraão ou Queluz-Belas – distância de 1 km do palácio | saindo de Lisboa: a partir das estações Oriente, Rossio e Entrecampos)

16. ESCOLA PORTUGUESA DE ARTE EQUESTRE
A Escola Portuguesa de Arte Equestre é uma instituição dedicada a preservação das artes equestres. Ela é uma das mais prestigiadas academias de equitação do mundo. As origens da escola como instituição remontam a 1726, durante o reinado de D. João V de Portugal, como Real Academia Equestre da Corte, que serviu de escola de equitação da Família Real Portuguesa e a nobreza portuguesa. Em 1807, a Academia Equestre da Corte foi transformada na Real Picaria Portuguesa. Em 1821, a escola e seus bens foram nacionalizados e transformados em instituição do Estado e não da família real, acabando por perder importância nos anos seguintes. Em 1979, a escola foi refundada e, desde 1996, está sedida no Palácio de Queluz, oferecendo espetáculos e treinos abertos ao público. A Escola Portuguesa de Arte Equestre utiliza exclusivamente cavalos Lusitanos provenientes da Coudelaria de Alter Real State, criada em 1748 por D. João V de Portugal para fornecer cavalos para uso da Família Real Portuguesa e da Real Academia Equestre.
- Endereço: 2745 Queluz, Portugal
- Horários: de terça a sábado de 11h às 13h
- Entrada: a partir de 8€

ONDE COMER EM SINTRA
Sintra possui uma enorme quantidade de opções gastronômicas interessantes. Para a hora da fome, confira alguma dicas de onde fazer uma refeição bacana em Sintra.
- Casa Piriquita (tradicional doceria que oferece o “Travesseiro de Sintra”)
- Cantinho Gourmet (saladas, tábuas, torradas)
- Romaria de Baco (portuguesa, tapas e petiscos; tem opções vegetarianas)
- Metamorphosis (comida portuguesa)
- Bacalhau da Vila (comida portuguesa; tem opções vegetarianas e veganas)
- Café Saudade (sanduíches, quiches, torradas, itens de padaria, bebidas)
- Queijadas da Sapa (confeitaria)
- Incomum by Luís Santos (portuguesa requintada; tem opção vegetariana e vegana) (nossa experiência aqui!)
- A Raposa (pratos portugueses e internacionais sofisticados; tem uma opção vegetariana)

- O Bosque (vegano)
- Salla de Estar (bar, pub)
- A Praça (vegetariano) (nossa experiência aqui!)
- Mela Canela (vegano)
- Ekvilibro Club – Mind, Body and Soul (vegano)
- Tasca do Xico (comida portuguesa)
- Villa 6 (portuguesa, sanduíches, tapas bar; tem opção vegetariana e vegana)
- Bengal Tandoori Restaurant (indiano)
- Hamburgueria da Ferraria (hamburgueria, tem opções vegetarianas e veganas)
- Raíz Sintra (petiscos, sanduíches, bebidas; tem opção vegetariana e vegana) (nossa experiência aqui!)

ONDE SE HOSPEDAR EM SINTRA
Caso esteja planejando passar a noite em Sintra, abaixo você vai encontrar alguns hotéis bem localizados e bem avaliados em Sintra que estão divididos por estrelas:
ATÉ 2 ESTRELAS
3 ESTRELAS
- Palácio de Sintra Boutique House
- Águamel Sintra, Boutique Guest House
- Sintra1012 Boutique Guesthouse
4 ESTRELAS
- Sintra Boutique Hotel (onde nos hospedamos – Leia aqui)
- Casa Holstein Quinta Sao Sebastiao
- Tivoli Sintra
- Chalet Saudade
5 ESTRELAS

Guarde estas dicas no Pinterest!
Leia mais sobre Portugal:
PORTO
- Portugal: O que fazer no Porto – Roteiro de 2 ou 3 dias
- Portugal: Como ir do Aeroporto do Porto ao centro
- Porto: Hotel One Shot Aliados Goldsmith 12
- Portugal: Tour guiado no belo Palácio da Bolsa no Porto
- Restaurante Onze: Alta gastronomia no Porto
- Porto: Restaurante Francesinhas Al Forno da Baixa
- Cálem: Tour na cave mais visitada de Vinho do Porto
- Vícios à Mesa – Maus Hábitos: Pizza e cultura no Porto
- Porto.CARD: Dica de economia na cidade do Porto
- Porto: Livraria Lello, a mais bela livraria do mundo
- Portugal: Restaurante Ribeira Square no Porto
- Kind Kitchen: Comida casual vegana no Porto
- Portugal: Curiosidades e Passeios nas 6 Pontes do Porto
LISBOA
- Portugal: Como ir do Aeroporto do Porto ao centro
- Dica de hospedagem em Lisboa: Brown’s Downtown Hotel
- Portugal: O que fazer em Lisboa – Roteiro de 3 dias
- Portugal: Guia de onde comer em Lisboa (com mapa!)
- Lisboa: Jantar com apresentações de fado na Adega Machado
- Lisboa Card: Dica de economia na capital portuguesa
- Portugal: O histórico Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa
- Portugal: Como visitar o Castelo de São Jorge em Lisboa
- Portugal: Visitando a Torre de Belém em Lisboa
- Portugal: Como ir do Aeroporto de Lisboa ao centro
- Portugal: Conheça o Panteão Nacional em Lisboa