Última atualização: 20/02/2022
Em fevereiro de 2022, embarcamos para os Emirados Árabes para assistir aos jogos do Mundial de Clubes 2021 da FIFA. Confira como foi nossa aventura de viajar em meio à pandemia do coronavírus para acompanhar o evento, que incluiu 6 testes de COVID-19 em 10 dias!
MUNDIAL DE CLUBES 2021
Para os amantes de futebol, o Mundial de Clubes da FIFA dispensa apresentações. Trata-se de um campeonato de futebol com os clubes campeões de todos os torneios continentais: CONMEBOL (América do Sul), CONCACAF (América do Norte e Central), UEFA (Europa), CAF (África), AFC (Ásia) e OFC (Oceania), além do representante do país-sede. Por conta da pandemia do coronavírus, o Mundial de Clubes 2021 que deveria ter sido realizado no final de 2021, acabou ocorrendo em fevereiro de 2022. Inicialmente, seria disputado em Tóquio, no Japão. Mas, depois de sediar as Olimpíadas e Paraolimpíadas com um ano de atraso e vendo o número crescente de casos por conta da variante Ômicron, o Japão desistiu de sediar o torneio. A FIFA, então, optou por realizá-lo na cidade de Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos.

O Mundial de Clubes 2021, disputado entre 3 e 12 de fevereiro de 2022, contou com a presença dos seguintes clubes:
- Palmeiras: campeão da Copa Libertadores da América 2021
- Monterey: campeão da Liga dos Campeões da CONCACAF 2021
- Chelsea: campeão da Liga dos Campeões da UEFA 2020-21
- Al-Ahly: campeão da Liga dos Campeões da CAF 2020-21
- Al-Hilal: campeão da Liga dos Campeões da AFC 2021
- AS Pirae: nomeado pela OFC (após cancelamento da Liga dos Campeões OFC 2021 e desistência do Auckland City)
- Al-Jazira: campeão da UAE Pro League 2020-21, representando o país-sede
COMO FOMOS PARAR NO MUNDIAL DE CLUBES 2021
Antes da final da Copa Libertadores da América, conversei com o Paulo e disse que se o Palmeiras fosse campeão, nós iríamos ver o Mundial presencialmente. Naquele momento, ainda não sabíamos o local nem a data do evento. Inicialmente, ele não colocou muita fé, mas eu disse que compraria uma camisa do Palmeiras quando fôssemos ao Brasil (tínhamos viagem marcada para janeiro de 2022). O que o amor e a possibilidade de uma viagem não fazem, não é mesmo? E, no sábado, 27 de novembro de 2021, o Palmeiras se consagrou campeão da Libertadores derrotando o Flamengo na final. O anúncio da data da competição foi feito dois dias depois, no dia 29 de novembro, e coincidia com a nossa viagem para o Brasil. No mesmo dia, decidimos mudar o nosso voo para início de janeiro, fizemos reservas dos hotéis nos Emirados Árabes no dia 30 de novembro e compramos as passagens para Dubai no dia 1º de dezembro! Foi uma loucura! Dubai tem muito mais opções de voos do que Abu Dhabi, então, foi mais fácil comprar passagens por Dubai. A única coisa que estava falando eram os ingressos para os dois jogos do Palmeiras, na semi-final e na final (se tudo desse certo!). Imagina ter passagens compradas, hotéis reservados e nada de ingressos? Não dava nem para cogitar essa hipótese!

Nós nos inscrevemos no site da FIFA para receber um email sobre quando os ingressos começariam a ser vendidos, mas este e-mail nunca chegou. Shame on you, FIFA! A FIFA começou a vender os ingressos meio que de surpresa no dia 3 de janeiro, primeiro dia útil do ano. Quando entramos no site, na manhã do dia 3 (manhã na Califórnia, noite nos Emirados Árabes) não havia mais ingressos! O Paulo ficou muito chateado, mas eu estava confiante de que conseguiria comprar. Fiquei feito uma alucinada atualizando a página a cada segundo, até que consegui comprar ingressos para a semi-final no melhor setor do estádio. Os ingressos para a final demoraram um pouco mais naquele dia (para quem estava vivendo o momento parecia uma eternidade!). Na ansiedade por fechar logo a compra, acabamos comprando ingressos separados sem querer! Mais insistência e paciência e conseguimos comprar novos ingressos juntos! O Paulo ofereceu os ingressos separados em um grupo de WhatsApp de torcedores que estavam planejando ir para o Mundial e conseguiu vender rapidinho. Diferente de alguns sacanas por aí que estavam negociando os ingressos a preços exorbitantes, vendemos exatamente pelo valor que pagamos. Com tudo comprado e reservado, viajamos para o Brasil dois dias depois, em 5 de janeiro, voltamos para os Estados Unidos no dia 26. E, 10 dias depois, em 5 de fevereiro, já estávamos embarcando para Dubai!
NOSSA VIAGEM AO BRASIL
Em primeiro lugar, nossa preocupação era não pegar COVID-19 durante nossa viagem ao Brasil. Não comemos absolutamente nada no avião (apenas no aeroporto, comemos comidinhas que eu mesma preparei e levei na mochila) e usamos máscaras N-95/KN-95 durante o tempo todo. Ficamos em isolamento na casa dos nossos pais durante as 3 semanas que passamos no Brasil. O objetivo principal da viagem era poder revê-los depois de mais de dois anos. Assim, passamos o tempo todo com eles sem encontrar com outras pessoas. Além de estarmos completamente vacinados com 3 doses, tivemos que fazer teste de COVID-19 antes de ir e para voltar aos Estados Unidos. Felizmente, tudo ocorreu tranquilamente e não contraímos o vírus durante a viagem, ficando aptos para dar início a nossa aventura no Oriente Médio!

PREPARATIVOS PARA IR AOS EMIRADOS ÁRABES
Já de volta aos Estados Unidos, começava a nossa preparação para embarcar para os Emirados Árabes. O único teste de COVID aceito no país é o RT-PCR que pode levar até 3 dias para ter o resultado. E, juro, foi um pesadelo coordenar a hora do teste com o horário do embarque, da chegada aos Emirados Árabes. Foram noites sem dormir direito, com muita preocupação em organizar tudo a tempo. Infelizmente, havia muitas informações desencontradas sobre o teste (deveria ser feito em até 48 horas ou 72 horas antes do primeiro voo; o horário valia a partir da partida do primeiro voo ou da chegada aos Emirados, além de regras diferentes dependendo do emirado que você desembarcasse, etc. e tal). Fizemos um teste de COVID que demorou muito para ser enviado para o laboratório e, preocupados em não recebermos o resultado a tempo, fizemos um segundo teste às pressas, um dia antes da viagem.

O Paulo estava tranquilo e disse que “qualquer coisa cancelaríamos a viagem”, mas eu já tinha dedicado tanto tempo em montar os roteiros, fazer reservas e organizar as parcerias com as atrações (felizmente, foram várias!) que cancelar a viagem estava fora de cogitação! Seria um desgaste emocional ainda maior. No caminho para o aeroporto, caímos em um buraco e quase furamos o pneu do carro. Mas, depois de muita tensão, tudo deu certo! Nosso primeiro voo saiu de San Francisco para Munique praticamente vazio! Foi um alívio enorme para quem estava com receio de muita gente aglomerada em meio a uma pandemia, além de poder ter espaço de sobra para deitar nas poltronas e descansar na viagem. Nosso segundo voo, de Munique para Dubai, estava mais cheio, mas não lotado, permitindo que ninguém se sentasse ao nosso lado. Ufa!

CHEGADA A DUBAI: BUROCRACIAS
Com 12 horas de fuso horário, saímos de San Francisco no dia 5 de fevereiro, à noite, e chegamos em Dubai no dia 7 de fevereiro pela manhã. O primeiro stress foi fazer todo procedimento para ter acesso ao aplicativo AlHosn, exigido em Abu Dhabi por conta do COVID. É preciso ter um número de telefone local (ganhamos chip na imigração) e utilizar o Unified ID (número gerado ao passar na imigração). O segundo passo foi fazer um teste de COVID-19 nos Emirados Árabes para cruzar a barreira sanitária que divide os emirados de Dubai e de Abu Dhabi. Falamos mais detalhes sobre essas burocracias no post “Emirados Árabes: Como ir do aeroporto de Dubai ao centro“.

Cansados de quase 24 horas de viagem, com sono, fome e jet leg, tudo virava motivo de stress. Não conseguíamos estacionar o carro alugado para fazer o RT-PCR por ainda não ter moedas locais e o cartão de crédito não funcionava no parquímetro. Acabamos desistindo de fazer o teste em uma clínica e fomos para uma segunda, onde fizemos o primeiro de 4 testes que realizamos nos Emirados Árabes. Inicialmente, a informação que tínhamos é que o resultado sairia em 8 horas. Então, resolvemos ir almoçar porque a fome era grande. No local que paramos tinha um prédio alto em construção que acabou sujando todo o carro! Tivemos que correr para um lava-rápido para evitar que aquela argamassa toda grudasse no carro. Inacreditável ter que lavar o carro duas horas depois de alugá-lo, não é mesmo? E, sim, foi também um stress encontrar um lava-rápido em uma cidade nova em que tínhamos acabado de desembarcar. Alimentados e com o carro lavado, decidimos conhecer alguns dos famosos shoppings da cidade para passar o tempo e esperar o resultado do teste.

Mas, a informação sobre o tempo de sair o resultado do teste estava equivocada e o exame poderia demorar até 24 horas para sair. A nossa reserva havia sido feita para um hotel para Abu Dhabi e nós não tínhamos o exame para poder cruzar a barreira. Às pressas, peguei o aplicativo do Booking.com (sempre nosso salvador em reservas de hotéis) e achei um hotel excelente a um bom preço a 5 minutos de onde estávamos. Chegamos no hotel, tomamos um banho, não jantamos e desmaiamos na cama antes de 19h no horário local. Por volta de 3h da manhã, recebemos o resultado negativo do RT-PCR. Pronto! Tínhamos tudo o que precisávamos para ir para Abu Dhabi! O jogo seria à noite naquele mesmo dia e a expectativa já era enorme!
IDA A ABU DHABI: BARREIRA SANITÁRIA
Partimos para Abu Dhabi bem cedo e sem café da manhã. Tínhamos pressa em saber como seria cruzar a barreira sanitária para entrar no emirado. Felizmente, tudo foi muito rápido. Um militar examinou o nosso aplicativo AlHosn e liberou a nossa passagem. A viagem de Dubai para Abu Dhabi levou menos de 1h30. Fomos direto para o hotel que deveríamos ter feito check-in na noite anterior.

Deixamos as nossas malas e partimos para conhecer algumas atrações da cidade. Por. volta do meio-dia, estávamos com muita fome, já que a nossa última refeição tinha sido o almoço do dia anterior. Depois de mais um drama para aprender como usar o parquímetro e contar com a ajuda de um funcionário do restaurante com as moedas, fizemos um almoço delicioso e demorado! Fomos para o hotel para descansar e aguardar pelo horário do jogo.

O JOGO DA SEMI-FINAL DO MUNDIAL
O primeiro jogo do Palmeiras no Mundial de Clubes 2021 foi contra o time egípcio Al-Ahly na terça-feira, 8 de fevereiro de 2022. O jogo teria início às 20h30 e chegamos por volta de 19h ao estádio. Conseguimos estacionar em um shopping center que ficava ao lado e seguimos para o jogo. O Estádio Al Nahyan era bem pequeno e o público não atingiu 12 mil pessoas, a grande maioria palmeirense. A arquibancada estava uma bagunça, ninguém seguia o lugar marcado no ticket, mas nós conseguimos ficar nos nossos lugares. Todo mundo em pé, fazendo a maior festa, entoando o hino do Palmeiras, canções da Mancha Verde, xingando o juiz…Estávamos super perto do campo e dava para ver até a expressão dos jogadores.

O jogo terminou 2×0 para o Palmeiras e a sensação de dever cumprido era maravilhosa. Mesmo não sendo palmeirense, era impossível não ficar empolgada com aquela vibração emocionante. A torcida estava em peso, apoiando, cantando sem parar, acreditando naquela vitória. Tiramos mais algumas fotos antes de voltar para o hotel e acabamos indo dormir tarde, mais de 1 hora da manhã, felizes e muito cansados.

Naquela mesma noite, pouco após o jogo, houve uma explosão de gás em um prédio no centro de Abu Dhabi e cogitou-se a possibilidade de ser um ataque terrorista. Mais adrenalina para uma viagem cheia de emoções! Ainda bem que tudo não passou de um grande susto. No dia seguinte, fizemos mais um teste de COVID para ser válido para o jogo do dia 12 (a FIFA colocou uma regra de ter um teste válido, feito em no máximo 96 horas antes do jogo para poder entrar no estádio). Fizemos o segundo teste de COVID-19 nos Emirados Árabes e partimos para Dubai, onde ficaríamos pelos próximos 3 dias, antes de voltar para Abu Dhabi para a final do Mundial de Clubes 2021. Em Abu Dhabi, o preço do teste é tabelado e mais barato do que em Dubai e queríamos aproveitar para fazer antes de mudar de cidade.
DIA DO JOGO DA FINAL DO MUNDIAL
Saímos de Dubai na manhã do dia 12 de fevereiro, passamos pela barreira sanitária mais uma vez e chegamos em Abu Dhabi. A primeira coisa que fizemos pela manhã foi passar em uma clínica para fazer o terceiro teste de COVID-19 nos Emirados Árabes. Por que outro? Explico. No dia 14 de manhã, voltaríamos para os Estados Unidos. Mas, os EUA têm uma regra em que é preciso fazer teste para embarcar para o país no máximo 1 dia antes. Mas, nós não conseguiríamos fazer o check-in no dia 13 pela manhã (24h antes do voo) se não tivéssemos um teste válido para fazer upload no sistema da Lufthansa, a companhia aérea que utilizamos nesta viagem. Então, decidimos fazer um teste no dia 12 (para fazer o check-in) e outro no dia 13, o quarto teste de COVID-19, para embarcar para os Estados Unidos. Louco, não é mesmo? Bem, a verdade é que essa doideira deu certo e não tivemos percalços em relação a isso. Teste feito, partimos para a Grande Mesquita do Sheikh Zayed, e emendamos o Ferrari World, o parque temático da Ferrari, fechando com uma passagem rápida pelo parque da Warner Bros World. Voltamos para o hotel para nos preparar para o jogo, colocar a camisa do Palmeiras e partir para o estádio.

O JOGO DA FINAL DO MUNDIAL
Fomos empolgados para o jogo. Mas, chegando ao Estádio Mohammed Bin Zayed, não foi tão fácil estacionar como havia sido no estádio do primeiro jogo. Funcionários nos avisaram que os estacionamentos estavam lotados e teríamos que estacionar em um lugar a 3 km de distância! Já estávamos pensando em pegar um Uber, mas quando chegamos ao local, havia ônibus à nossa disposição para nos levar ao estádio. Que alívio!

Dessa vez, não ficamos no meio da Mancha Verde como no primeiro jogo, mas foi bonito demais ver a celebração que a torcida organizada montou. Balões, bandeirões, faixas coloridas com as cores verde e branca…uma festa lindíssima e animada, com uma cantoria incessante! Sinceramente, quem mereceu ganhar este mundial foi a torcida do Palmeiras. Foi emocionante ver a dedicação, a vontade, o apoio incondicional. Das quase 33 mil pessoas, mais de 20 mil estavam vestindo verde, com toda certeza. A torcida palmeirense deu um show à parte nos Emirados Árabes.

Foram várias oportunidades de gols perdidas dos dois lados no primeiro tempo, embora o Chelsea ficasse muito mais tempo com a bola. O gol do Chelsea no segundo tempo foi um balde de água fria, mas a torcida não desanimou. O nervosismo era evidente, mas todo mundo acreditava no empate. E ele veio. Esperanças renovadas, partimos para a prorrogação. Faltando cerca de 4 minutos para ir para a disputa de pênaltis, o VAR chamou o juiz, pondo fim às esperanças palmeirenses ao marcar um pênalti do zagueiro Luan e o expulsando. O estádio se calou por alguns segundos e foi uma tristeza imensa perceber que não seria mais possível reverter aquele resultado de 2×1.

Muita gente saiu do estádio logo depois que o jogo terminou, mas nós ficamos até o final, cabisbaixos, mas dando nosso apoio, vendo o time do Palmeiras receber a medalha de prata. Apesar dos pesares, o Palmeiras não fez feio. Quem sabe se tivesse suportado a pressão por mais 4 minutinhos e ido para a disputa de pênaltis o resultado poderia ter sido diferente?
O DIA DA VOLTA PARA OS ESTADOS UNIDOS
Depois do jogo, fomos para o hotel e demoramos para dormir. Digerir uma derrota, depois de tanta expectativa, não é fácil. No dia seguinte, partimos para Dubai para o nosso último dia de passeios na cidade antes de voltar para os Estados Unidos. Visitamos a Old Dubai, os souks (mercados) tradicionais e terminamos o dia no Dubai Frame, a maior moldura do mundo.

Reservamos um hotel pertinho do aeroporto, já que no dia seguinte nosso embarque seria bem cedo. Infelizmente, a rede Ibis nos decepcionou (mais uma vez!) e nos colocou em um quarto com um banheiro horroroso que foi um pesadelo. No dia seguinte, pegamos o carro e, embora estivéssemos a 5 minutos do local de entregar o carro no aeroporto, o GPS não colaborou conosco e perdemos a entrada diversas vezes. O Paulo já estava em um nível de stress gigantesco, quase surtando porque estávamos com perigo de perder o nosso voo. Entregamos o carro após mais alguns perrengues (que envolveram ter que pagar um estacionamento que entramos errado e mobilizar o local de aluguel de carros para sermos atendidos por um funcionário que resolveu sumir no horário do expediente). Corremos para o aeroporto para mostrar os nossos documentos no balcão (não foi possível emitir o cartão de embarque antes porque tínhamos que validar os documentos com um funcionário presencialmente). Seguimos correndo para passar pela segurança e chegamos no portão pouco antes de o embarque começar.

O primeiro avião foi relativamente cheio, mas, felizmente, no segundo voo, mais vazio, conseguimos deitar em 3 poltronas cada um e dormir um pouco nas quase 11h de voo para chegar a San Francisco. Chegamos, pegamos o carro no estacionamento do aeroporto e, saudosos, fomos buscar a nossa cachorrinha Luna para ir para casa, terminando uma jornada de quase 24 horas entre deslocamentos, aeroportos, esperas e voos. Chegamos em casa com uma mistura de satisfação, cansaço e alívio por termos chegado sãos e salvos (e sem COVID) depois de tantas aventuras!
VALEU A PENA A EXPERIÊNCIA?
Tivemos tantos perrengues pelo meio do caminho e tantas chances de algo dar errado! Viagem remarcada para o Brasil às pressas, mudanças de protocolos da FIFA e de protocolos sanitários nos Emirados Árabes em cima da hora, ingressos que pareciam esgotados, teste de COVID-19 que não saía, possibilidade de pegar COVID-19 em algum momento da viagem e ter que fazer quarentena de 10 dias, jet leg de 12 horas, ameaça de atentado terrorista…Mas, a verdade é que esta viagem valeu cada segundo!

Foi impressionante ver como os Emirados Árabes tinham sido invadidos por palmeirenses! Em todos os lugares que visitamos, havia grupos de palmeirenses uniformizados e empolgados com o time. E mesmo com a derrota do Palmeiras para o Chelsea na final, tivemos a oportunidade de conhecer as duas maiores cidades dos Emirados Árabes, visitamos belas atrações, aprendemos mais sobre a cultura local, tivemos experiências incríveis e, claro, experimentamos aquela emoção indescritível da “torcida que canta e vibra” em uma final de campeonato mundial. A única coisa que ficou faltando foi o título do Palmeiras, um “detalhe” para quem teve que passar por uma verdadeira odisséia para estar ali, vivenciando um campeonato de futebol, do outro lado do mundo, em meio a uma pandemia.
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