Última atualização: 28/11/2022
Confira um roteiro completo para conhecer as principais trações do Parque Nacional dos Vulcões em Big Island, no Havaí, que abriga dois dos vulcões mais ativos do mundo!
OS VULCÕES DE BIG ISLAND
A história do Havaí é moldada por atividades vulcânicas. Toda a cadeia de ilhas havaianas foi formada por vulcões, alguns deles já estão dormentes e outros continuam ativos. Normalmente, os vulcões são encontrados nos limites das placas tectônicas. Os vulcões havaianos são formados porque a Placa do Pacífico se move em um ritmo lento de 10 cm/ano sobre um ponto ativo profundo e estacionário do manto. Este “ponto quente” está localizado abaixo da Big Island, considerada a mais nova das ilhas havaianas. Atualmente, existem seis vulcões em escudo que juntos criaram a Big Island há cerca de 1 milhão de anos atrás. Os 6 vulcões da Big Island são: Māhukona, Kohala, Mauna Kea, Hualālai, Mauna Loa e Kīlauea. Esses dois últimos fazem parte do Parque Nacional dos Vulcões. Abaixo, confira a localização dos vulcões e as principais informações sobre eles em seguida.
1 MĀHUKONA (extinto)
É um vulcão em escudo localizado a noroeste da Big Island, a cerca de 48 km da costa (coordenadas: 20°01′N 156°01′W). A estimativa é que seu principal estágio de construção terminou há cerca de 470 mil anos atrás. Ele fica a 1.150 metros abaixo do nível do mar e ele possui uma caldeira quase circular marca seu cume. Mahukona é para os padrões havaianos um vulcão muito pequeno e parou de entrar em erupção há cerca de 350 mil anos, quando ainda estava a cerca de 275 metros abaixo do nível do mar. Pesquisas recentes mostram que nunca realmente rompeu a superfície do oceano. Por ficar submerso e distante da costa, algumas pessoas não o consideram no somatório de vulcões da Big Island, afirmando que há somente 5 vulcões na ilha.
2 KOHALA (extinto)
É um vulcão em escudo que é o mais antigo da ilha, pois possui cerca de 1 milhão de anos de idade (ele já existia quando ocorreu a última inversão do campo magnético da Terra há 780 mil anos)! Ele é cortado por desfiladeiros profundos que são produto de milhares de anos de erosão. Seu pico está a uma altitude de 1.670 metros e sua última erupção ocorreu a cerca de 120 mil anos atrás. Este vulcão costumava ser muito maior, mas partes de seus flancos estão desmoronando no oceano há mais de 100 mil anos. Ele fica próximo a Pu’u O Umi Natural Area Reserve e Waipi’o Valley.
3 MAUNA KEA (dormente)
Este vulcão em escudo é considerado a montanha mais alta do arquipélago havaiano com 4.207 metros de altitude (10.105 metros se considerarmos a distância do fundo do Oceano Pacífico ao seu pico). Seu nome significa “Montanha Branca” no idioma havaiano, devido ao fato de seu pico ficar coberto pela neve no inverno. Sua última erupção ocorreu entre a cerca de 4.500 anos atrás. Atualmente, há muitos observatórios em seu topo e o pôr-do-sol do alto deste vulcão é considerado um dos mais belos do Havaí. Fica localizado na região centro-norte da ilha, entre Kona e Hilo.

4 HUALĀLAI (ativo)
Hualālai é um vulcão em escudo cujo pico fica a 2.521 metros acima do nível do mar. Sua última erupção ocorreu em 1801 e ele está inativo nos últimos 2 mil anos, o que é muito incomum. No entanto, em 1929, mais de 6.200 terremotos sacudiram a área ao redor do vulcão Hualālai por mais de um mês. Os terremotos foram provavelmente causados por uma intrusão de magma sob o vulcão. Por essas razões, Hualālai é considerado um vulcão potencialmente perigoso que provavelmente entrar em erupção novamente. Ele também é importante ecologicamente, já que é o lar de muitas espécies raras e várias reservas naturais perto do cume, e é uma atração popular para caminhadas. Fica a oeste da ilha, próximo a Kailua-Kona, a maior cidade de Big Island. Curiosidades: O Aeroporto Internacional de Kona foi construído no topo de um grande fluxo de lava vindo de uma das aberturas do vulcão. Além disso, nas suas encostas é plantada uma das riquezas da ilha, Café Kona, um café de renome mundial.
5 MAUNA LOA (ativo)
Este vulcão em escudo fica a 4.169 metros acima do nível do mar (9.144 metros considerando do fundo do oceano ao seu pico) e possui 90 km de largura. Ele é conhecido por ser o vulcão ativo mais massivo do mundo, uma vez que, a massa de terra que abrange sozinho é quase igual ao dobro de todas as outras ilhas havaianas combinadas. Seu interior abriga um lago de lava fundida incandescente, já que seu magna vem de um “ponto quente”. Quando a lava sobe, transborda e escoa rapidamente, formando rios de lava que podem atingir grandes distâncias, destruindo tudo o que encontram pelo caminho. Seu nome significa “Longa Montanha” na língua havaiana e sua última erupção tinha sido em março a abril de 1984, mas ele voltou a entrar em erupção em 28 de novembro de 2022, 38 anos depois! Veja mais informações sobre ele neste link do site oficial do Parque Nacional dos Vulcões. Fica mais ao centro-sul da ilha, a oeste do vulcão Kīlauea.
6 KĪLAUEA (ativo)
É o mais novo dos vulcões da Big Island (entre 210 mil a 280 mil anos de idade) considerado o vulcão mais ativo do mundo na atualidade e fica em um “ponto quente”. Ele possui cerca de 1.247 metros de altitude e fica no centro do Parque Nacional dos Vulcões, a leste da ilha. Em 2018 (video abaixo), este vulcão em escudo entrou em erupção na Cratera Halema’uma’u lançando cinzas a mais de 9 mil metros de altitude e destruindo diversas áreas próximas do Parque Nacional dos Vulcões, que precisou ser parcialmente fechado por um mês. A lava destruiu o maior lago natural de água doce do Havaí e várias comunidades. O Kīlauea entrou em atividade pela última vez entre dezembro de 2020 e maio de 2021. Você pode checar informações atualizadas sobre a atividade dele no neste link do site oficial do Parque Nacional dos Vulcões. [Atualização: o vulcão voltou a entrar novamente em erupção em 29/09/2021 – veja mais aqui]
O PARQUE NACIONAL DOS VULCÕES
Hawaiʻi Volcanoes National Park é o nome oficial do Parque Nacional dos Vulcões no Havaí, fundado em 1916 e fica localizado no sudoeste na Ilha Havaí, mais conhecida como Big Island, a maior ilha do arquipélago do Havaí. Abrangendo 323.431 acres, o parque abriga dos dois vulcões ativos da Big Island: o Kīlauea e o Mauna Loa. Entre os principais destaques do parque estão paisagens vulcânicas dignas de filme, flora e fauna raras e uma visão cultural havaiana, que considera os vulcões divindades. Em 1987, o Parque Nacionais dos Vulcões foi designado Patrimônio Mundial pela UNESCO. Uma curiosidade é que o vulcão Kīlauea e sua caldeira Halema’uma’u são tradicionalmente considerados o lar sagrado da deusa Pele e os havaianos visitam a cratera para oferecer oferendas à deusa. De acordo com a tradição, ela é personificada pela lava e pelas forças naturais associadas às erupções vulcânicas.
- DICA DE OURO: O parque fica dentro de uma floresta tropical e as temperaturas costumam ser mais amenas no centro e mais quentes em direção ao litoral. Por este motivo, a nossa dica de ouro é que você leve um agasalho à prova d’água quando visitar o parque porque garoas/chuvas costumam ser frequentes e, junto com vento e neblina, costumam atrapalhar os passeios. Não faça como nós que chegamos com um “visual verão” (já que era verão mesmo!) e tivemos que comprar blusa de frio e capa de chuva no Centro de Visitantes para conseguir visitar o parque.

NOMENCLATURAS IMPORTANTES PARA VISITAR O PARQUE
>>> LAVA
Lava é o material geológico em fusão, com temperatura em geral entre os 600 °C e os 1250 °C, que um vulcão expele durante uma erupção. Existem dois tipos diferentes de lava solidificada na Big Island: pāhoehoe e ʻaʻā. A superfície da lava a’ā é afiada, áspera e “tilintante”, enquanto as superfícies de lava Pāhoehoe têm uma crosta mais lisa, ondulada ou fibrosa. Os fluxos Pāhoehoe normalmente podem se transformar em fluxos ʻaʻā dependendo da velocidade do fluxo e da quantidade de gás presente na lava fluindo, enquanto o oposto (aʻā para Pāhoehoe) é muito mais raro. Veja detalhes sobre as diferenças neste link.
- Importante! Cuidado por onde anda no parque, pois caminhadas em campos de fluxo podem ser perigosas devido a rachaduras profundas na terra, terreno irregular e instável e lava afiada como navalha. Por este motivo, mantenha-se nas trilhas designadas e visite lugares mais arriscados com um guia.

>> LAVA TREE MOLD
Lava Tree Mold (“Moldes de árvores de lava”) são cavidades ou buracos no solo que marcam onde as florestas ficavam no caminho de um fluxo de lava que se aproximava. Quando a lava flui pela floresta, ela gira em torno dos troncos das árvores e se solidifica rapidamente. A umidade na madeira e as bolhas de gás nas rochas formam um excelente isolamento contra a incineração instantânea. Embora as árvores desapareçam, suas “pegadas” na lava permanecem. Com o passar do tempo, uma geração mais jovem de floresta se desenvolve no topo da nova rocha de lava.

>>> STEAM VENTS & SULPHURS BANKS
No cume do Kīlauea, dois dos pontos turísticos mais populares envolvem diferentes substâncias que emergem de rachaduras na terra. Steam Vents (fumarolas, em português) é uma abertura na superfície da crosta terrestre que emite vapor de água e gases. Em Wahinekapu (Steaming Bluff), é possível sentir o vapor de água quente que sai do solo em saídas de vapor. Este fenômeno surpreendente é criado quando a água subterrânea se infiltra em rochas aquecidas por magma nas profundezas do subsolo. As rochas são tão quentes que vaporizam a água, devolvendo-a à superfície na forma de vapor. A uma curta distância, em Ha’akulamanu (Sulphur Banks ou Bancos de Enxofre), gases vulcânicos vazam do solo, junto com o vapor da água subterrânea. Esses vapores podem ser incrivelmente quentes. Os vapores emitidos aqui incluem dióxido de enxofre (SO₂), que cheira a fósforo aceso, e sulfeto de hidrogênio (H₂S), o gás que cheira a ovo podre. Esses dois gases reagem quimicamente para produzir enxofre puro, um mineral amarelo conhecido pelos havaianos como kūkaepele, o resíduo da divindade Pele.

Você deve estar se perguntando o porquê de alguns pontos liberam gases vulcânicos potencialmente perigosos, enquanto outros apenas exalam mero vapor de água. Tudo depende da profundidade da fissura. As rachaduras mais superficiais emitem apenas vapor, pois não são profundas o suficiente para que os gases vulcânicos vazem. No entanto, falhas profundas e fraturas que se estendem até o magma permitem que os gases cheguem à superfície, como em Ha’akulamanu. A figura abaixo explica esses fenômenos.

COMO VER LAVA DE PERTO NO PARQUE DOS VULCÕES
Só é possível ver lava de pertinho somente se, quando você estiver visitando a Big Island, um dos vulcões estiver em erupção. Embora o Kīlauea seja o vulcão mais ativo do mundo, nem sempre ele está em atividade. Quando o vulcão não está em erupção, você precisará se contentar em visitar as demais atrações do parque (veja uma lista completa de locais para visitar mais adiante neste post). Uma dica imperdível é o Nāhuku (Thurston Lava Tube), o tubo de lava mais acessível de Big Island, que consiste em uma caverna de 500 anos que foi deixada para trás após um fluxo de lava passar pela floresta tropical. Outra dica para quem tem curiosidade sobre o assunto é visitar o Pahoa Lava Zone Museum, um pequeno museu localizado a 50 km a leste do parque que abriga artefatos da última erupção, fotografias e exposições que anteriormente ficavam no Jaggar Museum (museu que ficava dentro do parque, mas acabou sendo fechado devido à erupção de 2018). Você pode ver fotos e videos das principais erupções do Kīlauea neste link.
Se você tiver a sorte de visitar a ilha em um momento de atividade vulcânica (o dia em que o visitamos, em agosto/2021, o vulcão começou a dar sinais de que poderia entrar em atividade novamente), a pedida é fazer um tour com um guia especializado que levará você através dos caminhos certos sem riscos de sofrer acidentes. Não é recomendável fazer esse passeio sem ajuda especializada de forma nenhuma devido à instabilidade do solo, tipos diferentes de lava solidificada, riscos de queimaduras gravíssimas, entre outros. Esses passeios podem durar de 1 hora a 1 dia inteiro, dependendo da facilidade (ou não) de atingir os locais com lava. Outras formas de ver a lava jorrando é mediante passeios de barco (caso a lava esteja caindo no oceano) e de helicóptero para ter uma vista panorâmica do vulcão do alto. Fique de olho também nas atividades conduzidas pelos rangers do parque, pois muitas delas são gratuitas. Abaixo, confira algumas opções de tours e excursões disponíveis para visitar o Parque Nacional dos Vulcões.
O QUE CONHECER NO PARQUE DOS VULCÕES
No mapa interativo abaixo, você vai encontrar todas as atrações mencionadas neste post. A intenção é ajudar você a planejar o seu passeio pelo Parque Nacional dos Vulcões, curtindo o melhor que o local tem a oferecer. Em seguida, confira mais detalhes sobre cada uma dessas atrações.
1. KĪLAUEA VISITOR CENTER & VOLCANO ART CENTER GALLERY
>> KĪLAUEA VISITOR CENTER
O Centro de Visitantes Kīlauea é o melhor lugar para começar a visita pelo Parque Nacional dos Vulcões. Ele fica a uma curta distância da entrada principal do parque. Neste local, você vai encontrar todas as informações atualizadas sobre trilhas, erupções vulcânicas, atividades disponíveis, caminhadas guiadas por rangers do parque, entre outros. Além disso, poderá conferir exposições informativas e até mesmo assistir a um filme educacional sobre o parque no teatro. Dentro do centro de visitantes também fica localizada uma lojinha que vende diversos artigos, tais como livros, presentes, mapas, guias, pôsteres, itens colecionáveis, jogos educativos, roupas, pelúcias, garrafas de água e outros materiais. A venda dos produtos contribui para a preservação do parque, projetos de pesquisa, programas educacionais e atividades culturais do Parque Nacional dos Vulcões.
>> VOLCANO ART CENTER GALLERY
Ao lado do Centro de Visitantes fica o Volcano Art Center Gallery, uma organização educacional sem fins lucrativos fundada em 1974 por um grupo de artistas e que, atualmente, opera uma galeria de artes plásticas exibindo obras de arte feitas à mão por mais de 230 artistas locais. No centro, você encontrará uma galeria que mostra trabalhos tradicionais e contemporâneos inspirados no ambiente único e na rica herança cultural do Havaí. Essas obras incluem vidro soprado à mão, joias com pedras e metais preciosos e semipreciosos e uma coleção de obras bidimensionais e tridimensionais em pintura, fotografia, argila, fibra, entre outros. A galeria fica localizada no histórico Volcano House Hotel, construído em 1877.

2. PASSEIOS DE CARRO
Existem dois principais passeios de carro que passam por vários pontos de interesse do Parque Nacional dos Vulcões. Eles são: o Crater Rim Drive Tour e Chain of Craters Road Tour. Para fazer os passeios, não é necessário ter carro 4×4, pois as estradas são asfaltadas. Alguns dos locais que citaremos abaixo exigem que sejam feitas trilhas para chegar até a atração após estacionar o carro (falaremos mais sobre trilhas adiante no item 4). Em seguida, falaremos mais sobre essas duas rotas e detalhes sobre as principais atrações que podem ser visitadas durante o passeio. Lembre-se, no entanto, que os locais podem fechar durante as erupções ou até mesmo desaparecer (se jatos de lava resolverem avançar sobre eles).
>> CRATER RIM DRIVE TOUR
Depois de visitar o Centro de Visitantes e a Galeria de Arte, comece o passeio pelo sentido horário para percorrer a Crater Rim Drive. Abaixo, você vai encontrar os principais pontos de parada ao longo da estrada.

Este é o mirante que proporciona as melhores vistas de Kaluapele (como é conhecida a caldeira do vulcão Kīlauea) e também da cratera Halema’uma’u, que sofreu um colapso durante a forte erupção de 2018. O acesso ao local é super fácil, a poucos passos do estacionamento. Em seguida, você pode continuar subindo a pé para a direita por uma trilha que levará até o Uēkahuna.
Uēkahuna (antigamente chamado de Uwēkahuna) é a área do topo do penhasco do cume do vulcão Kīlauea e é um local importante para rituais e práticas culturais indígenas do Havaí. No ponto mais alto, proporciona vistas espetaculares, incluindo o vulcão Mauna Loa e de áreas circundantes. A partir daqui, é possível caminhar ao longo da Crater Rim Trail, uma trilha que atravessa a borda da caldeira do vulcão ativo Kīlauea e a cratera Halema’uma’u.
Uēkahuna fechou em 2018 quando o magma foi drenado de Halemaʻumaʻu, a cratera do cume, provocando meses de terremotos repetitivos, nuvens de cinzas prejudiciais à saúde e o eventual colapso do cume do Kīlauea. Uma parte da Crater Rim Drive caiu na cratera e os edifícios, estradas e infraestrutura do parque foram seriamente danificados, inclusive o antigo Jaggar Museum, que foi fechado. Os eventos vulcânicos de 2018 foram os mais destrutivos no Havaí em pelo menos dois séculos. Depois de mais de 3 anos da erupção do vulcão Kīlauea, o acesso à região de Uēkahuna bluff reabriu em junho de 2021. No Uēkahuna, a evidência das erupções de 2018 se revela nas fraturas gigantes que dividem o fundo da cratera, o banco de enxofre amarelo recém-exposto a leste e o abismo que é Halema’uma’u atualmente. Volte para o estacionamento para pegar o carro e seguir até os Steam Vents e Sulphur Banks. Estacione para conhecer essas outras duas atrações.
Deixe o carro no estacionamento de Steam Vents, faça uma curta caminhada (450 metros, aproximadamente 7 minutos) para chegar em Wahinekapu, um local onde é possível ver a “respiração” do vulcão, quando vapor de água quente sai de dentro da terra. Este fenômeno é criado quando a água subterrânea se infiltra em rochas aquecidas por magma nas profundezas do subsolo. As rochas são tão quentes que vaporizam a água, devolvendo-a à superfície na forma de vapor. A área também oferece excelentes vistas da caldeira do vulcão Kīlauea.
Em Ha’akulamanu (Bancos de Enxofre), gases vulcânicos vazam do solo, junto com o vapor da água subterrânea. Uma curiosidade é, em 1922, os cientistas fizeram dois furos para medir o calor subterrâneo na área. As medições de temperatura permaneceram constantes a 96°C a 15 metros de profundidade, a profundidade máxima perfurada. Os vapores emitidos aqui incluem dióxido de enxofre (SO₂), que tem cheiro de fósforo aceso, e sulfeto de hidrogênio (H₂S), o gás que tem cheiro de ovo podre. Esses dois gases reagem quimicamente para produzir enxofre puro, um mineral amarelo conhecido pelos havaianos como kūkaepele, o resíduo da divindade vulcânica Pele, que é reverenciada pelos havaianos. Para chegar ao local é preciso caminhar 2km (1 km na ida e 1 km na volta) pela Sulphur Banks Trail, uma trilha fácil que começa perto do Centro Visitantes e do Volcano Art Center Gallery ou deixar o carro no estacionamento do Steam Vents e seguir a pé até o local.
A cratera Kīlauea Iki parece bastante tranquila atualmente. Mas, durante a erupção de 1959, o local era um lago de lava fervente, com fontes de lava de até 580 m de altura! O grande cone de cinzas no lado esquerdo da cratera, conhecido como Pu’upua’i, é formado quando as cinzas caíram dessas fontes. A cratera tem mais de 1,5km de comprimento, 414m de diâmetro e 122m de profundidade. Você também pode chegar a esse mirante a partir da Kīlauea Iki Trail, uma das trilhas mais populares do parque. Importante: as vagas de estacionamento do mirante são extremamente limitadas!
Este é um dos muitos “tubos de lava” da ilha, e foi criado por um rio de lava derretida. Quando um tubo de lava está ativo, a lava viaja ao longo de seu solo a temperaturas superiores a 1.090ºC. Quando a lava para no final de uma erupção, ou se é desviada para outro lugar, deixa para trás uma caverna vazia. Quando este tubo de lava foi descoberto em 1913, o teto do tubo estava coberto com gotejamentos de lava. Há um estacionamento em frente à entrada do Lava Tube, porém com pouquíssimas vagas (nós tivemos que aguardar até alguém sair, mas o local também pode ser acessado por uma caminhada a partir Kīlauea Iki Overlook (que tem um estacionamento maior). Para evitar grandes fluxos de visitantes, visite antes das 9h ou após as 16h. O tubo de lava fica iluminado das 8h00 às 20h00 e lanternas são recomendadas fora desse horário. Veja opções de trilhas neste link.
Pu’upua’i é um cone de cinzas gigantesco que se formou como resultado das fontes de lava durante a erupção de Kīlauea Iki em 1959. Quando a lava dessas fontes resfriou no ar, ela caiu de volta na terra como cinzas, construindo o grande monte que existe hoje. O nome Pu’upua’i significa “colina jorrante” na língua havaiana. A partir desse mirante, você pode olhar para a cratera Kīlauea Iki e começar a caminhar pela Devastation Trail ou continuar caminhando até Byron Ledge (Uēaloha), Kīlauea Iki e Nāhuku (Thurston Lava Tube).
Keanakāko’i nasceu durante um período de grande agitação e colapsos do cume de Kīlauea entre os anos 1500 e 1700. A cratera fica na falha limite que circunda o cume do vulcão Kīlauea. Keanakāko’i significa “caverna de enxós” em havaiano. Esse nome é devido ao fato de que ali havia uma pedreira cujas pedras eram usadas para fazer ferramentas, tais como o enxó (um machado havaiano). Em 1877, um fluxo de lava cobriu o chão de lava, onde se encontrava a pedreira. Quando o vulcão Kīlauea Iki entrou em erupção em 1959, a área foi coberta com cinzas de enormes fontes de lava e, em 1974, a cratera foi coberta com 6 metros de lava, elevando o chão e trazendo à sua profundidade atual de cerca de 35 metros! A cratera Keanakākoʻi é acessível por meio de uma caminhada (cerca de 1,5km), começando no estacionamento Devastation Trailhead.
>> CHAIN OF CRATERS ROAD TOUR
O primeiro trecho da Chain of Craters Road (anteriormente Cockett’s Trail) foi inaugurado em 1928 e, posteriormente, ela foi sendo ampliada até chegar no oceano na década de 1970 (que precisou ser reconstruída muitas vezes por conta da. Numerosas trilhas, locais de origem, heiau (templo havaiano), pinturas rupestres e locais de agricultura atestam os usos complexos desta área ao longo dos séculos desde o primeiro assentamento humano. No entanto, diversos sítios arqueológicos foram enterrados sob lava ao longo das décadas. Atualmente, a Chain of Craters Road possui cerca de 30 km de extensão, mas não há nenhum local para comer, beber ou abastecer está disponível ao longo da estrada. Banheiros estão disponíveis na área de estacionamento de Mauna Ulu e no final da estrada. Confesso que fiquei impressionada porque a estrada começa em uma área de grande altitude e vai descendo até praticamente o nível do mar em uma área totalmente feita de lava vulcânica resfriada! As vistas são incríveis! Confira abaixo as principais atrações para visitar durante o trajeto.

Em 19 de julho de 1974, uma fissura vulcânica se abriu a leste da Cratera Luamanu. Um fluxo de lava que jorrou da fissura seguiu pela estrada Chain of Craters, consumindo a floresta enquanto ela se movia. A lava logo entrou na Cratera Luamanu, enchendo-a com cerca de 15 metros de lava incandescente. No entanto, cerca de dois terços dessa lava mais tarde drenou de volta para uma fissura que cortou a parede leste da cratera. Atualmente, nas paredes da cratera, você ainda pode ver a marca de lava alta que foi deixada para trás quando a lava recuou. Lentamente, as árvores ʻōhiʻa e samambaias ʻama’u estão restabelecendo a vegetação no fluxo que a lava passou, quase cinquenta anos depois.
O nome dessa cratera significa “sempre fumando”, já que em certos dias é possível ver pequenas nuvens de vapor do outro lado da cratera, à medida que o vapor de água aquecido sai das rachaduras da terra e passa por suas paredes íngremes.
Pauahi signifca “destruído pelo fogo”, em referência à essa cratera de fossas triplas com cerca de 110 metros de profundidade e 500 metros de comprimento. Ela é importante para a cultura e religião de muitos povos havaianos, que deixam oferendas no local. Esta cratera foi o local de três erupções na história recente: duas em 1973 e uma em 1979. O fundo da cratera que vemos hoje é coberto por uma fina camada de lava do evento de 1979.
O cone vulcânico Puʻuhuluhulu é acessível através de uma trilha começando no estacionamento do cone vulcânico Maunaulu, a leste do vulcão Kīlauea. Em referência às suas encostas cobertas de vegetação, Puʻuhuluhulu significa “colina cabeluda” em havaiano e se destaca em forte contraste com os fluxos de lava adjacentes de Maunaulu. A erupção de Maunaulu (de 1969 a 1974) foi centrada logo abaixo de Pu’uhuluhulu e, ao longo de cinco anos, cercou a maior parte deste cone de cinzas. Atualmente, o topo do cone possui um deck de observação que fornece uma visão do escudo de lava Maunaulu que se formou durante a erupção. Há banheiro disponível no estacionamento Maunaulu.
“A longa montanha em crescimento contínuo” é o início da Keauhou Trail e onde se onde ter uma ampla visão dos fluxos de lava de Maunaulu que repetidamente cruzaram a estrada entre 1969 e 1974. A vegetação nesta área é esparsa devido aos ventos incrivelmente fortes e à lava dura.
Do mirante de Kealakomo (que signfica “O caminho de entrada”) é possível ter uma vista panorâmica do Oceano Pacífico e do vasto campo de lava que cobria partes da antiga vila de Kealakomo, provavelmente destruída e abandonada após o terremoto e tsunami de 1868, e então soterrada pelos fluxos de Maunaulu entre 1969 e 1974. Os fluxos de Maunaulu criaram aproximadamente 210 acres de novas terras. Os fluxos ʻa’ā e pāhoehoe podem ser vistos deste mirante. Os fluxos de lava ‘a’ā irregulares abaixo aparecem como um preto opaco, enquanto os fluxos de lava pāhoehoe suaves aparecem como cinza prateado.
Em Alanui Kahiko (que significa “estrada velha”) Você pode ver penhascos que foram cobertos por fluxos de lava provenientes da erupção de Maunaulu entre 1969 e 1974. No local, você pode ver também uma parte exposta da estrada Chain of Craters que não foi coberta pela lava que jorrou neste período. O local oferece uma excelente oportunidade para ver os dois tipos de lava lado a lado: o pāhoehoe (mais lisa), e o aʻā (mais áspera).
Petróglifos são gravuras rupestres que consistem em imagens em formatos geométricos e representações simbólicas feitas em rochas por populações da neolíticas (Idade da Pedra Polida: 5.000 a 3.000 a.C.) ou calcolíticas (Idade do Cobre: 3.300 a 1.200 a.C.) que procuravam registrar fatos e mitos. A “Colina da Longa Vida” é o maior campo de petróglifos do estado do Havaí. Este é um lugar muito sagrado e religioso para muitas pessoas do Havaí e tem sido usado para rituais há mais de 500 anos. Existem mais de 23 mil imagens petróglifas. Motivos de círculos, outros desenhos geométricos, bem como desenhos enigmáticos de representações humanas conhecidas como antropomorfismos, velas de canoa e até motivos de capa emplumada podem ser encontrados nesta densa concentração. Os petróglifos são acessíveis por meio de uma caminhada de 2,4 km soma ida e volta) que começa no início da trilha dos petróglifos Puʻuloa. Pu’uloa é uma “cúpula de pressão vulcânica” que se formou durante a erupção de Kāne Nui O Hamo há cerca de 550 anos. Saiba mais sobre os petróglifos neste link.
Siga a estrada Chain of Craters até o final e caminhe cerca de 300 metros além do portão final para ver o Hōlei Sea Arch, uma formação rochosa de lava dura de mais de 27 metros de altura que se estende desde as íngremes falésias até o Oceano Pacífico. Você precisa deixar o carro no acostamento da estrada e seguir um curto trecho pé até chegar ao local onde é possível observar o arco. Este impressionante arco marítimo foi talhado na falésia de um antigo fluxo de leva de cerca de 550 anos atrás devido à “erosão diferencial”, ou seja, a diferença na dureza das várias camadas de lava. Essa formação é linda, mas temporária, e tem uma vida útil limitada, pois é natural que o arco do mar acabará desmoronando no mar com o passar dos anos.
3. PRINCIPAIS TRILHAS
No item anterior, a medida que fomos falando sobre as atrações, foram citadas algumas das principais trilhas do Parque Nacional dos Vulcões. Abaixo, você encontrará informações sobre elas de forma resumida e poderá conferir mais informações neste link.
- Earthquake Trail | Kūpinaʻi Pali (Waldron Ledge): Trilha fácil de 1,6 km (ida e volta) até o mirante Waldron Ledge e pode ser percorrida entre 45 minutos a 1 hora. Ela é pavimentada e começa do outro lado da rua onde fica o Kīlauea Visitor Center, a esquerda do hotel Volcano House.
- Halema‘uma‘u Trail: Trilha de dificuldade moderada em que é preciso descer 130 metros através de uma floresta tropical para uma vista panorâmica de Kaluapele (caldeira do vulcão Kīlauea). A trilha tem 1,3 km (só ida) de Crater Rim Trail até Kaluapele ou 2,1 km (só ida) de Crater Rim Trail até o topo de Uēaloha (Byron Ledge), permitindo seguir pelas trilhas de Kīlauea Iki e Nāhuku (Thurston Lava Tube). Confira o guia completo da trilha neste link.
- Kīlauea Iki Trail: Esta trilha segue por uma floresta tropical até o lago de lava solidificada no fundo da cratera Kilauea Iki. A partir do estacionamento do Kīlauea Iki Overlook, a trilha em loop tem 5,3 km (planeje-se para 2 a 3 horas). Dica: O estacionamento para o mirante Kīlauea Iki é extremamente limitado. Durante os horários de pico, pode não haver vagas disponíveis. Se você estiver interessado em uma caminhada mais longa, recomenda-se começar a caminhada no Kīlauea Visitor Center (8,5 km ida e volta – de 3 a 4 horas), Devastation Trailhead (9,7 km ida e volta – de 4 a 5 horas) ou na área de estacionamento Puʻupuaʻi. Confira o guia completo desta trilha neste link.

- Devastation Trail: Esta trilha pavimentada de nível fácil passa por uma paisagem em recuperação totalmente bela que foi soterrada pela queda de cinzas das fontes de lava espetaculares da erupção do Kīlauea Iki em 1959. A trilha tem cerca de 1,6 km e necessita de cerca de 1 hora para ser percorrida. A trilha começa no estacionamento do Pu’upua’i ou no estacionamento da Devastation Trail, ambos fora da Crater Rim Drive.
- Kīpukapuaulu Trail: Esta trilha circular de dificuldade fácil de 1,9 km leva de 1h a 1h30min para ser percorrida e começa na área de estacionamento Kipukapuaulu. A trilha é de terra com subidas e descidas suaves. Confira o guia completo neste link.
- Kaʻū Desert Trailhead & Maunaiki Trailhead: O deserto Kaʻū é uma paisagem rústica onde erupções vulcânicas e a queda de cinzas de eventos na cratera Halema’umau criaram um ambiente desolado semelhante à lua. Em 1790, uma explosão ocorreu no cume do Kīlauea e a erupção envolveu uma torrente de gás quente, cinzas e areia que choveu no deserto Ka’ū. Apanhados no meio desta tempestade mortal e sufocante, estavam grupos de nativos havaianos que viajavam pela região em trilhas muito utilizadas. Na camada de cinzas recém-caída, esses grupos deixaram marcas que ainda podemos ver hoje e são um lembrete de que os havaianos testemunharam o drama geológico desta ilha por séculos. Há duas trilhas para esta área: a Kaʻū Desert Trailhead na Highway 11 (trilha fácil de 2,9 km) e a Maunaiki Trailhead na Hilina Pali Road (moderada de 11,3 km). Importante: A trilha é extremamente irregular em muitos lugares entre Maunaiki e o início da trilha na Hilina Pali Road. Trata-se de caminhar por campos de lava quebrada e denteada. A trilha é marcada com ahu (pedras empilhadas) e requer muita atenção.
- Uēaloha (Byron Ledge): Dividindo a caldeira Kīlauea e a cratera Kīlauea Iki, Uēaloha (Byron Ledge) oferece excelentes vistas do cone de cinzas Puʻupuaʻi e vistas esporádicas da caldeira Kīlauea. A trilha é uma excelente conexão com o loop Kīlauea Iki e também com Nāhuku (Thurston Lava Tube). Perto do cruzamento com a trilha Kīlauea Iki, há uma cerca e um portão projetados para manter os porcos selvagens fora da floresta. A dificuldade da trilha é moderada de 1,8 km de sentido único de Devastation Trailhead até a interseção com a trilha Kīlauea Iki. Fique à esquerda no cruzamento com a Devastation Trail. Uēaloha (Byron Ledge) também é acessível por uma caminhada de 2,1 km na trilha Halema’uma’u, perto do hotel Volcano House.
4. VOLCANO VILLAGE
Na entrada leste do Parque Nacional dos Vulcões, fica a Volcano Village, uma vila rústica localizada em meio à natureza que é uma excelente opção para quem está procurando locais para se hospedar pertinho do parque ou comer (confira opções de hospedagem e restaurantes no final do post). Entre as principais atrações da Volcano Village estão:
- FARMERS MARKET: Feira livre que oferece produtos frescos de produtores locais, tais como frutas, ervas e vegetais cultivados localmente. Além disso, encontrará artesanatos, cafés, geléias, pães e doces. O Farmers Market acontece no Cooper Center todo domingo de 6h30 às 10h. Existem dois outros mercados perto da Vila do Vulcão. Um em Ka’u (a oeste) e o Market @ the Mill em direção ao leste entre Volcano e Hilo.
- AKATSUKA ORCHID FARM: Este é um local incrível para admirar belas orquídeas tropicais. Você pode ver todas as orquídeas que desejar como parte de sua experiência de “Labirinto de orquídeas”. Este tour autoguiado e gratuito permite que você explore o showroom com mais de 500 orquídeas no seu próprio ritmo. Se você realmente gosta de orquídeas, também pode fazer uma excursão guiada de 45 minutos pelo labirinto e pela estufa. Os passeios começam todos os dias às 11h00 e 14h00 e incluem uma atividade prática de plantio de orquídeas. O passeio matinal inclui almoço e ambos incluem uma degustação de seu sorvete favorito de frutas vermelhas. A fazenda de orquídeas fica aberta diariamente de 10h às 16h.

- VOLCANO WINERY: Esta é uma vinícola que produz vinhos a partir de uvas cultivadas localmente aos pés do vulcão Mauna Loa, a uma altitude de 400 metros. Solo vulcânico, excelentes vistas e ar puro tornam este local muito especial para visitar. No total, o vinhedo cobre 12 acres nos quais eles cultivam quatro tipos diferentes de uvas, e dois acres onde cultivam quatro tipos diferentes de chá japonês. A vinícola oferece degustações diariamente de 10h às 17h30, sem necessidade de agendamento. As degustações de vinho custam US$ 12 ou US$ 20 e a degustação de chás (que inclui preto, verde e branco) custa US$ 5.
5. KAHUKU UNIT
Kahuku Unit é uma unidade do Parque Nacional dos Vulcões mais distante das principais atrações (cerca de 1 hora a oeste do Kīlauea Visitor Center), no antigo Kahuku Ranch, que já foi uma das maiores fazendas de gado do Havaí. Aberta ao público em 2003 após ser comprada para fazer parte do parque nacional, esta área ainda é pouco explorada, embora seja possível ver vestígios de florestas de Ohi’a lehua (uma espécie de árvore de folhas perenes); espécies únicas de plantas e animais; e fluxos de lava históricos da erupção de 1868.

Localizada aos pés de Mauna Loa, o maior vulcão ativo do mundo, esta área do parque abre somente de quinta a domingo. Caminhadas guiadas são oferecidas aos sábados e domingos, a partir das 9h30, e são conduzidas por rangers. Palestras de orientação são oferecidas às 10h30 e incluem discussões de 20 a 30 minutos sobre a área, sua história, cultura e uma breve atualização sobre a atividade vulcânica atual. A principal atividade nesta região de 116 mil acres do parque é fazer trilhas para observar a beleza da natureza e, claro, da atividade vulcânica que foi moldando a região ao longo dos séculos. Veja o mapa das atrações desta área neste link e confira as principais trilhas disponíveis abaixo:
- Pu‘u o Lokuana Trail: Essa trilha de 3.2km é protegida do sol e leva por estradas históricas do antigo rancho. No caminho, é possível ver moldes de árvores de lava, criados quando a lava de fluxo rápido se move através de uma floresta. A lava esfria e endurece nas árvores em seu caminho, e o interior das árvores é incinerado, deixando conchas de lava em forma de árvore em seu lugar. Outros pontos turísticos incluem segmentos do fluxo de lava de 1868 e uma pequena pastagem escondida cercada por folhagens.
- Palm Trail: Esta é a melhor trilha para se ter uma visão completa da região de Kahuku. Esta caminhada de 4.2 km, a mais longa da unidade, passa por muitos dos pastos históricos da área, onde há fissuras criadas pela erupção de 1868. Por conta da altitude de quase 100 metros, é possível admirar uma vista panorâmica de Kahuku no topo.

- Pu‘u o Lokuana Cinder Cone: Esta é a caminhada mais curta e tranquila de Kahuku Unit. Trata-se de um loop rápido que tem apenas 650 metros. Quando chegar no topo da colina gramada, poderá curtir uma vista linda abaixo.
- Kamakapa‘a Trail: Uma trilha para caminhantes de todas as idades e níveis de condicionamento físico, esta caminhada de 800 metros o levará ao topo de um pequeno cone de cinzas.
- Pali o Ka‘eo Trail: Essa trilha moderadamente difícil e íngrime de 3.4 km por um prado arborizado, leva os visitantes a 125 metros de altitude, proporcionando belíssimas vistas.
- The Kona Trail: Trilha de 11 km (ida e volta) por um fluxo de lava de 1887 perto da antiga área de pecuária de Kahuku

ONDE COMER NO PARQUE DOS VULCÕES
Nós optamos por fazer um piquenique levando o que iríamos consumir durante o almoço no parque porque queríamos comer rapidinho para continuar visitando as atrações do parque, mas há também opções gastronômicas nos arredores. Confira algumas opções de lugares para comer tanto dentro do parque e em Volcano Village para quando a fome bater.
DENTRO DO PARQUE
- Uncle George’s Lounge at Volcano House (americana, havaiana e bar)
- The Rim at Volcano House (americana e havaiana)
- 10 Pin Grill at Kīlauea Military Camp (boliche com pizzas e sanduíches)
- Crater Rim Cafe at Kilauea Military Camp (comida americana)
- K.M.C General Store at Kilauea Military Camp (loja de conveniência)

EM VOLCANO VILLAGE
- ʻŌhelo Café (italiana e havaiana)
- Eagle’s Lighthouse Cafe (sanduíches)
- Thai Thai Bistro and Bar (tailandesa)
- Volcano’s Lava Rock Cafe (café da manhã, havaiana, bar)
- Kīlauea Lodge Restaurant (americana, frutos do mar, internacional)
- Cafe Ono (sanduíches, saladas, panini)
- Volcano Winery (vinícola)
ONDE SE HOSPEDAR NO PARQUE DOS VULCÕES
Para quem está pensando em se hospedar perto do Parque Nacional dos Vulcões, existe somente uma opção dentro do parque, mas uma variedade maior em Volcano Village. Em seguida, confira algumas sugestões.
DENTRO DO PARQUE
EM VOLCANO VILLAGE
- Hale Palila by Hawaii Volcano Vacations
- Kilauea Lodge and Restaurant
- Volcano Village Estate
- Volcano Forest Inn
- Kilauea Hospitality Group
- Aloha Crater Lodge and Lava Tube
- Volcano Village Lodge
POUSADAS
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CASAS DE TEMPORADA

INFORMAÇÕES IMPORTANTES
Hawaiʻi Volcanoes National Park
- Endereço: Hawaii Volcanoes National Park, HI 96718, Estados Unidos
- Horários:
- Parque: aberto 24 horas por dia, 7 dias por semana
- Park District – Kahuku Unit: por conta da pandemia, aberto somente de quinta a domingo de 9h às 16h
- Kīlauea Visitor Center : diariamente de 9h às 17h
- Volcano Art Center Gallery: diariamente de 9h às 17h
- Entrada: US$ 30 carro | US$ 15 pedestres ou ciclistas | US$ 25 motos | gratuita com o passe anual dos parques nacionais americanos | tickets têm validade de 7 dias
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Parabéns pelas fantasticas descrições!
Vou visitar o Hawai início de Dezembro e tenciono ficar alguns dias na Big Island.
Na vossa visita ao parque dos vulcões, contrataram algum guia?
Grata pela ajuda!
Olá Carla,
Ficamos felizes em saber que você gostou das informações!
Nós não contratamos guia porque quando estivemos no parque o vulcão não estava em erupção e não havia lava para ver.
Sobre tours, você pode obter informações no Centro de Visitantes Kīlauea com os rangers e fazer alguns passeios guiados por eles (por conta da pandemia, os passeios foram cancelados, mas confirme no site oficial antes de ir).
Outra opção é contratar um tour guiado completo responsável por todo transporte e outras facilidades.
Abraços e uma ótima viagem! 🙂